A Polêmica Racista: DEVO RISCAR PEDRO BANDEIRA E MONTEIRO LOBATO?

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Não sou especialista, nem nada do tipo. 

Como boa parte dos brasileiros, também tenho formação em escola pública e, dentre muitas outras coisas, ainda não sei usar crase e hífen adequadamente. Advérbio só os terminado em "mente" e o "sujeito" da frase continua sendo o criminoso da questão. Por falar em questão, gostaria muito de ter tido mais debates que fugissem o aparente óbvio do que é bonito e belo como o meio rural e o sujo e politicamente incorreto meio urbano, ainda que vivamos nele e cometamos os mesmos erros daqueles que acusamos. Mas sério, recolham seus dejetos!

Não posso fazer uma análise profunda não apenas por essa minha falta de intelectualidade. É penoso dizer, mas confesso não ter lido "Monteiro Lobato", nem na infância, nem em todos esses meus anos. Claro que eu também pensei não ter tido contato algum com "Cavaleiros do Zodíaco", aquela animação do "Pegasus Fantasy" japonês, mas eu era vidrada neste e no mundo Tokusatsu aos 6 anos, enquanto minhas amigas faziam bebês no berço com os agasalhos da escola... Ou seja, não posso garantir não ter lido "Monteiro Lobato" exatamente. Sei que assistia as versões da "Globo" e "Tv Cultura" em que frisavam mais a Emília, já que a figura colorida e engraçada da boneca exibida e bocuda era atraente aos telespectadores. Ainda que eu a visse em preto e branco devido ao sinal ruim da televisão analógica. Minha avó gostava, eu só assistia para esperar o ratinho do "Rá Tim Bum" acertar aquela bola na geringonça de histórias no programa seguinte. 

Não me lembro de debater, em meus tempos de escola, alguns símbolos levantados na literatura

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Não me lembro de debater, em meus tempos de escola, alguns símbolos levantados na literatura. A realidade dos nossos momentos históricos nus e crus sempre foram mais evidenciados do que qualquer outro emblema fictício que pudesse fazer referência ao momento atual. Essa é a realidade da escola pública. Sem fantasias, sem sonhos, apenas uma realidade fria, dura, cinzenta, com finais tenebrosos, mas bocuda também. A Emília descorada, como eu via na infância na minha televisão sem cores, seria o símbolo perfeito para esse meio.

É até curioso falar em Emília pois, na faculdade, era numa boneca dela que eu treinava a ressuscitação cardíaca e os testes de reação e reflexo em bebês. Pude substituí-la quando minha irmã teve seu primeiro filho...

 Pude substituí-la quando minha irmã teve seu primeiro filho

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CRÔNICAS DE UM KARA | Vida de Fã do Pedro BandeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora