Capítulo Oito - Let's have some fun

29 4 2
                                    

Henry P.O.V.

- Por que tão cedo, amor? - Maia perguntou, estava novamente a colocar o meu paletó. Apenas a ignorei procurando meu relógio.

- Você acabou comigo ontem, e hoje. - Maia voltou a falar levantando-se da cama indo em minha direcção me abraçando, e começou a distribuir beijos no meu rosto.

- Eu sei. - falei convencido, não era nenhuma surpresa. - Você tem um trabalho para comparecer, não acha? - perguntei irônico desfazendo seus braços do meu corpo.

- E você é o meu patrão, pode me deixar chegar mais tarde. - disse ela sorrindo maliciosa pra mim.

- Não. E se você não chegar às 08 horas considere-se demitida. - falei desdenhosamente, vendo que o relógio marcava umas sete e meia da manhã. E ela apenas revirou os olhos e caminhou para o banheiro do seu quarto, sabia que eu não estava brincando.

Sai da sua casa e me dirigi até ao meu apartamento. Quando cheguei fui logo ao banheiro, meu corpo cheirava a sexo, devo admitir que Maia era boa no que fazia, pelo menos me satisfez bem.

Sai do banheiro e caminhei até ao meu closet, escolhi um vestuário mais simples, já que minha agenda não estava muito cheia, e não tinha nenhuma reunião, e como tinha combinado um convívio com o Christian e Bryan, decide mesmo uma roupa mais prática.

Cheguei no escritório por volta das 9 horas.

- Bom dia senhor Girard. - Maia saudou-me assim que me viu passar para meu escritório.

- Bom dia. - acenei a cabeça, entrei na sala, e Maia me acompanhou com relatórios na mão me entregando.

- São os relatórios da última venda, e do lucro das boates. - recebi os mesmo.

Sim, ela sabia dos negócios ocultos porém com um acesso restrito, extremamente restrito.

Não confiava plenamente nela, mas sabia que ela não usaria nada para me prejudicar, pois como todos os trabalhadores daqui ela sabia qual seria seu fim caso abrisse a boca.

- Obrigado, pode se retirar. - quando ela saiu e iniciei uma análise breve. Os números não estavam satisfatórios devido ao desfalque que tinha ocorrido recentemente. Preciso rapidamente encontrar o responsável por detrás dessa emboscada.

Fiquei a tarde inteira tratando sobre os assuntos da nova carga. Sai do escritório no fim da tarde, indo dirigindo pra casa de Bryan.

No meio do caminho senti meu celular vibrar.

- Seu filho da puta onde você está? - Bryan gritou, percebi que estava levemente embriagado.

- Começando sem mim? - questionei quando ouvi a música de fundo.

- Você tá demorando cara. - riu.

- Já tô chegando seu bangaré. - e desliguei o celular.

...

Cheguei na mansão de Bryan, e já fui logo entrando.

- E aí, seus putões? - chamei a atenção.

Bryan estava prestes a virar o copo do que parecia ser tequila enquanto Chris estava sentado a sua frente gargalhando, e incentivando mais, e percebi a presença um outro cara, por mim desconhecido, do outro lado.

- Ei mano! - Bryan deixou seu copo e veio até mim. - Chegou na hora certa. Christian estava discutindo aqui dizendo que ele ganha de você na corrida de tequilas. - gargalhou.

Corrida de tequilas era um jogo por nós inventado, consistia em simplesmente em tomar o máximo número de copos de tequila, e depois fazer o desafio de andar em linha reta, ganhando assim o primeiro a concluir.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: May 17, 2021 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Nocturne LiesOnde histórias criam vida. Descubra agora