Anastasia, uma jovem brilhante e obediente ao Senhor que encontra em meio a dificuldades tanto financeira e tanto com a saúde mental de sua mãe. Precisando de um emprego urgentemente para ajudar em casa. Sua amiga acabar indicando um emprego. E send...
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Henrique Martins:
Distrito federal - Brasília 4 anos atrás.
Nem acredito que já se passaram seis meses que meu tio faleceu, ainda sinto muita falta dele. Esses últimos meses venho me dedicando a faculdade e a igreja, muita coisa mudou também.
O bom de tudo isso é que consegui me aproxima de Mirian, gosto muito dela, ou melhor, amo, mas ainda não tive a chance de dizer tudo o que sinto por ela.
Nesse momento a única coisa que não quero, é sentir aquela sensação horrível que sentir quando meu tio faleceu, então mantenho todo esse sentimento até ter certeza que ela senta o mesmo por mim.
— Ei, parece está tão longe do ensaio. — Mirian, perguntou me tirando de um devaneio.
— Na verdade, estou sim. Ainda sinto falta do meu tio e de algumas coisas que não sei como resolver, o pior de tudo é que não sei a hora certa de dizer tudo que estou sentindo.
— Acho que só vai saber se a hora certa ou não, se tentar. — Ela respondeu e fico intrigado se digo ou não.
— Deixa para lá. O que fará hoje noite? — Perguntei mudando de assunto.
— Nada. Por quê? — Ela perguntou arrumando o cabelo.
— Por que quero te convidar para toma um açaí depois do culto, você aceita?
— Aceito sim. — ela respondeu tão rápida, que até fiquei surpreso.
Assenti para ela e depois ela voltou para seu lugar, em vez enquanto eu dava uma olhadinha por cima do seu ombro. Talvez, só talvez deva contar para ela o que sinto. Mas tenho medo dela não sentir o mesmo por mim, mais se eu não tentar também não saberei dos sentimos dela.
Nunca imaginei que teria uma vida boa como essa realmente servi a Deus e bom. No começo parece meio difícil, mas depois fica mais fácil. Porque o Senhor sempre vai esta ao nosso lado, nos momentos ruins ou bons? Agora consigo compreender como muitos cristãos não abrem mão da fé e sim continuam perseverando e lutando para se manter de pé.
— Ei, amigo, o que vai fazer agora? — Nicolas perguntou.
— Nada, vou para casa, tenho algumas coisas para resolver. Por quê?
— Por nada. Então nos vemos a noite. — Ele respondeu com um tom meio triste.
— Ei, você quer conversa não é? — Perguntei vendo a expressão do rosto dele.
Nicolas assentiu e sorriu de canto.
— Então vamos conversa, ainda temos tempo.
— Vamos então. — Nicolas respondeu, sinto que alguma coisa está acontecendo.
Todos saíram, ficando somente eu e Nicolas, nos sentamos na porta da igreja. Olhei para ele é consigo ver uma pequena expressão de tristeza. Nunca tinha visto ele assim.
