Capítulo 30 💮🌺

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Anastasia Martins:

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Anastasia Martins:

Hoje está sendo um dia bastante estranho, Samuel passou por mim e não me deu boa tarde. Fiquei sem entender, mas também não fiz pergunta. Talvez ele deva estar com vergonha do que aconteceu ontem, agora entendo o motivo dele ser assim tão duro com todos e com sigo mesmo.

Mais ele não precisa sofrer sozinho, tem a família e a filha, ou talvez não queira, que ninguém fique tocando nesses assuntos do passado. Mel e uma criança muito doce e gentil, Samuel viveu completamente dois anos longe dela, mesmo morando na mesma casa e isso fez Melissa pensar que ele não amava ela.

A existência é repleta de mistérios e oscilações, assim como meus irmãos que não desejam que meu pai faça parte da família deles. Algo que ainda preciso de resposta, não posso ficar escondendo a verdade de todos. Afinal, eu não sou assim, tenho que honra o nome do Senhor, independente de qualquer situação, tenho que fazer o que realmente é certo.

- Ana?

- Oi!

- Como foi ontem a noite no jantar?

- Foi bom, mas hoje Samuel acordou de mau-humor. Nem se quer, me deu bom dia.

- Deve te acontecido alguma coisa mesmo. Até porque, hoje mais cedo ele chamou atenção de vários funcionários sem necessidade, e o pior, ele até ameaçou em despedi alguns deles. Fique sem entender nada. - Ben respondeu confuso.

- Nossa, mas ontem ele tava um amor de pessoa, e hoje volta ser arrogante. Alguma coisa sério aconteceu.

- Mais uma hora ele vai falar com você, agora coloquemos a mão na massa antes que alguém venha querer nos dispensar.

Assenti e voltamos ao trabalho, eu e o Benedito ficamos responsáveis pelo almoço. Mais, não consigo processa nada do que Benedito acabara de falar, eu não entendo o porquê dele agir dessa forma. Ontem ele se abriu para mim e me permitiu conhecer sua dor, eu preciso saber o que aconteceu.

- Ana, você pode ir para copa organizar as coisas lá?

- Posso sim. - Respondi.

- Obrigada, vou terminar de preparar o almoço e já, já levo para lá, tá.

Entrei na copa e comecei arrumar a mesa e depois coloquei as cadeiras conforme Ben me explicou. Passei o pano no balcão, dou uma última olhada e tudo está em seu devido lugar, agora é só espera Ben com as tigelas e os pratos.

Sinto um peço de olhos em mim e me viro para ver quem é, olho para ele. Mais é como se eu não soubesse se ele está bravo ou normal.

- Boa tarde, Samuel.

- Não é Samuel e sim Sr. Fagundes.

Olhei para ele por alguns segundos tentando processar o que acabou de acontecer. Não sei se devo responder ou sair daqui sem olhar para ele, e como se algo perfurasse o meu coração.

Entre a Fé e a Razão (REVISADO) Onde histórias criam vida. Descubra agora