Capítulo 47 💮🌸

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Katherine Martins:

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Katherine Martins:

Housatonic - Massachusetts
18 anos atrás

Estou muito apavorada e não sei o que fazer ou como contar para Kauan. Além disso, tenho a impressão de que as coisas estão se arrastando para cima mim. Por favor, o que devo fazer? Olhei para bíblia, mas não consigo abrir-lá para ler, meu coração dói, minha alma grita pedindo socorro.

E como se algo estivesse me sufocando e levando meu ar junto, aumentando o desespero. Como ele pode fazer isso

comigo, ele e um crápula nojento. O que todos vão pensar de mim? Ando de um lado para outro tentando procurar solução para esse problema, mas tudo que consigo pensar é como vou me livrar disso.

- Kate, filha, venha cá querida. - Minha mãe me chama.

- JÁ ESTOU INDO. - gritei como resposta.

- Não demora, o Kauan está aqui. - Ela terminou de fala e depois ouço os passos dela saindo da porta do meu quarto.

Senhor, como contarei para eles, eu não tenho coragem. Me sinto imunda diante da minha mãe e do Kauan, porque fui tão ingênua e tão burra.

Tenho que conta, não posso guarda isso por muito tempo. Resolvi sair do quarto, é ir conversa com eles, contarei independente do que acontecer, tenho que aceitar as consequências.

Terminei de descer as escadas e caminho na direção da sala, meu coração está quase saindo pela boca. Olhei para minha mãe e depois para Kauan, meu Deus, como contarei para eles e se vão acreditar em mim.

- Filha, por que está tão pálida? - Minha mãe perguntou, me sentei no meio entre eles e abaixei a cabeça.

Não sei como direi.

- Mãe e Kauan preciso contar uma coisa que me aconteceu e não sei como contar. - Respondi ignorando sua pergunta.

Sinto o peso dos olhares deles, eu não sei como contar. Estou me sentindo impura e culpada por entrar lá, as coisas não deveriam te acontecido assim.

- Filha, você está me assustando. - Minha mãe respondeu me tirando do meu devaneio.

- Kate, nos conte logo o que está acontecendo. - Kauan falou nervoso.

- Eu tinha um amigo muito próximo, eu confiava muito nele. Assim como todos confia, há dois meses ele me convidou para ir à sorveteria, eu aceitei. Mas antes de ir ele disse que teríamos que passar em sua casa para pegar a carteira que ele esqueceu, e assim fomos. Ele me convidou para entrar sou entrei, só o que eu não sabia era que não tinha ninguém na casa dele. A gente era tão próximo e nunca desconfiei dele, eu fui muito ingênua. Segui ele até seu quarto, entrei sem pensar e quando percebi ele trancara a porta do quarto e em seguida ele tirou a blusa. Depois me jogou com tudo na cama, e começou a rasgar meu vestido, em seguida arrancou meu sutiã. Comecei a grita e ele me deu um soco no rosto, ele começou a me chamar de tudo que é nome. Não sabia o que fazer, ele me bateu umas três vezes até concluir tudo, ele me estuprou. - expliquei com muita vergonha.

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