Nota da autora:
Olá meninas, hoje trouxe para vocês, o início do fogo cruzado. A espada já foi levantada, e as calcinhas abaixadas, agora não tem jeito, é pegar ou largar, e que ganhe o melhor. Pegue a pipoca e comece a ler, sabendo que alguém um dia perde para o outro ganhar, porque nada neste mundo é perfeito.
Beijos e boa leitura!
*** Celeste, Eduardo e Zion
*CelesteMeus pensamentos pareciam explodir a qualquer momento em minha cabeça. O que poderia ser a solução, se tornou um problema maior. Passamos na casa de Gertrudes para pegá-la, Keka estava obstinada a nos arrumar emprego, e eu me perguntava a todo o momento, se não poderia ser em outro lugar.
Fui vestida o mais discreta possível, o que eu não queria era chamar a atenção, pois eu já sabia que àquela hora do dia os meninos estariam lá ensaiando.
Ger já entrou no carro toda desconfiada, mas vestida para matar, e ninguém precisava perguntar o motivo.− Cretina, você não vai para uma festa, está indo arrumar um trabalho. - disse Keka olhando os peitos de Ger, estufados dentro daquele corselete.
− Ah, minha nega... Nunca se sabe quando é que a jiripoca vai piar, é melhor que eu vá preparada.
− Já aviso que se der certo, você precisa se controlar, e não ficar atrás de Santiago no trabalho. - Keka recomendou.
− É ruim, hein... Você não me conhece, molher... Desde quando eu sou dessas de correr atrás de varão? Estou livre disso, sou uma mulher de Deus, criatura. De Deus! Tá certo que Ele nos coloca no lugar errado para operar seus milagres, pois vocês sabem que tenho a missão de salvar almas, não vou desistir do meu ofício.
− E você, amiga, não vai voltar na empresa para fazer seu acerto? - eu quis saber.
− Vou nada. Não tenho nada para acertar, cretina. Meus planos são outros.− E Helô?
− Depois de ontem, estamos sem nos falar.
− O que você fez a Helô, Keka? - quis saber Ger. - Não vai me dizer que depois que comeu o doce vai dispensar a pobre? Não estou dizendo que até a mulher meio homem herda a cafajestagem?
− Deixa disso, Ger, você não sabe o que está acontecendo.
− Não sei, é? Então conte para nós.
− Não tenho nada pra contar não. Helô não sabe o que quer. Agora se arrumem porque chegamos. - encerrou a conversa, tentando não alongar o papo.
Ao entrarmos no salão, a música sensual pairava no ar e as cadeiras estavam sobre as mesas. Meus olhos vagaram pelo ambiente em busca de algo que fizesse meu coração bater mais rápido, quando ao olhar para o palco, vi os rapazes ensaiando a apresentação da entrada do show. Tremi inteira e só voltei para a realidade quando senti o cotovelo de Ger me cutucando.
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Clube das Mulheres
RomanceQuatro amigas e um destino - Clube das Mulheres. Celeste comemorava a separação de um casamento fracassado que durou dez anos a duras penas. Helô decidiu ir sozinha comemorar o aniversário de casamento de doze anos de traição e indiferença por parte...