Capítulo 15

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Nota da autora:

Minhas amoras, o próximo capítulo do Clube das Mulheres - será o último. Dia 15/10 o tirarei do Wattpad. Portanto, não percam de acompanhar nossos últimos momentos juntos.

*Celeste, Zion, Personagem Anônima

*Celeste

Eu precisava acreditar em mim. Acreditar nele, e que o que está acontecendo entre nós é muito mais verdadeiro do que qualquer armação. Estamos vencendo barreiras, cada qual em seu território individual de traumas, medos e desilusão. Eu vou contar. Apenas vou esperar o momento certo para que isso aconteça. Por mais turrão que Zion seja, ele conhece o irmão que tem. Conhece a cobra de sua ex. Precisamos nos aliar, e não gladiarmos entre nós dois.

E foi com este pensamento que resolvi ir atrás dele. A vida fez com que nos encontrássemos para escrevermos juntos uma nova história, mas só dará certo para quem acreditar.

Venci o orgulho e liguei meu carro. Estava ansiosa para chegar. Corri como louca pelas ruas, fugindo do trânsito e de mim mesma. Fui lembrando do beijo que eu amava, e das mãos que agasalhavam de modo protetor. Eu queria viver tudo aquilo... Meu Deus, como eu queria... Dei gargalhadas, aumentei o som. Eu tinha sede de viver, como a borboleta abandonado o casulo, percebendo asas crescendo em suas costas. Nenhuma mulher merece viver a sombra de ser amada, valorizada, quista. Ele há de acreditar em mim. Minha melhor amiga naquele instante era eu mesma, e tudo que aprendi sobre mim nesses últimos meses.

Cheguei em sua casa. Meu coração batia acelerado. Zion estava terminando o banho nos cachorros, e veio me atender no portão. Seu peitoral sem camisa, usando apenas uma bermuda jeans surrada, descalço e cabelos meio molhados me deixou angustiada por senti-lo, beijar aquela boca tão quente e gostosa. No anseio louco, corri para seus braços, colocando as pernas em volta do seu quadril.

− Me ame agora... - pedi, procurando sua boca, que me tomou automaticamente, apertando-me forte como se quisesse me guardar dentro de si num lugar seguro e esperado por mim.

− Não sabe o quanto esperei por isso... - dizia ele, tocando em meu rosto com suas mãos tão grandes capazes de cobrir inteiramente a minha face.

− Agora estou aqui... Sou sua...

− Sem dúvidas, medo ou insegurança? - perguntou olhando em meus olhos.

− Somente corpo, alma e coração.

Ali mesmo, no gramado debaixo do sol intenso, cercados apenas pelo muro de sua casa e pelo mundo que ficou lá fora, ele me despiu. Dos menores aos maiores gestos, Zion o fez, olhando-me. Os beijos distribuídos pelo meu corpo numa sensação de aconchego e conforto, tendo sua barba esfregada em cada centímetro que agora eu lhe entregava com pressa.

− Me abraça forte... - pedia ele ao me penetrar.

O gramado molhado servia de tapete ou cama enquanto a água saia sorrateira pela mangueira. Os beijos molhados, intensos como jamais conseguimos antes do mesmo modo, faziam com que o tesão se intensificasse plenamente. Eu não podia gritar, apenas gozei como uma nova mulher que ele descobriu em mim. Apenas entreguei a ele meu corpo trêmulo e angustiado. Seu gozo veio a seguir, e eu senti a ejaculação se derramando dentro de mim num pulsar que latejava.

O corpo grande e suado caiu sobre o meu, protegendo a minha pele do sol. As mãos que corriam da nuca as minhas costas revelavam um homem carinhoso e dedicado a me sentir. Tomou-me no colo e me levou para dentro da casa, para me amar até que estivéssemos completamente saciados. O mexer dos seus quadris me provocavam catarse, porque sei que não encontraria alguém que conhecesse tão bem meu corpo quanto ele.

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