Capítulo 19

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Eduardo Dudu Eduardo Dudu - se revelando

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Eduardo Dudu Eduardo Dudu - se revelando

Nota da autora:

Olá meninas! Como estão?

Resolvi fechar este capítulo aqui, em 20, hoje estamos no 19. No próximo será nossa despedida. Tenho que apresentar à editora, que me pediu que escrevesse mais alguns capítulos inéditos entre os casais dos livros, o que será atendido, mas para o livro físico. Eu ainda não tenho noção de quando o livro irá estar na Amazon, portanto, aproveitem para ler. A partir do dia que eu postar o capítulo 20, vou deixar o livro mais 30 dias na plataforma.  Seguem então, mais revelações.


Capítulo 19

*Keka

Acordei cedo com a campainha tocando. Gertrudes dormiu em casa, por ela, sairia ontem mesmo com os dois gogoboys, mas a impedi; ela não estava tão bem quanto queria transparecer. No fundo, estava decepcionada com o Anjo. Eu a aconselhei a ficar comigo alguns dias, assim evitaria o julgamento da família. Depois eu ajudaria em realizar seu encontro. Saí tropeçando no sofá, ainda estava meio zonza depois do vinho de ontem, e das confidências de Ger, que depois de alguns copos, acabou desabafando para mim, juro que meu coração cortou. Ela só era uma moça que acordou para a vida um pouco mais tarde que as outras mulheres de sua idade.

Abri apenas uma fresta, e nesta surgiu um buquê de flores vermelhas. Em seguida, o sorriso de Eduardo. Eu ainda estava com roupa de dormir, mas deixei que ele entrasse, depois de tanta delicadeza de sua parte.

− Bom dia, princesa. – disse ele, entregando-me as flores.

− Bom dia, Dudu. – disse eu, pegando o ramalhete.

Como das outras vezes, não meu um selinho, apenas um beijo no rosto. Seus olhos num instante me olharam como jamais me viram antes. Eu sentei, e peguei algumas almofadas para cobrir minhas pernas.

− Por que isso agora? – perguntou ele, olhando para meu rosto de espanto.

− Eu não sei... Acho que não somos mais os mesmos. – respondi, sabendo que o que disse era realmente verdade.

− Por que não? Não somos mais amigos?

− Não é isso que eu quis dizer. Vou me trocar, me aguarde só uns dois minutinhos.

Me levantei, e sua mão me barrou. Engoli em seco.

− Não foge de mim. – disse ele, se levantando em seguida, arrumando meus cabelos.

− Só preciso acordar direito; tomar um banho... Não vou fugir, estou dentro de minha casa. – ri para descontrair, sabendo que o caso era sério. – Eu já volto.

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