Entre Disfarces e Segredos (Degustação)

Capítulo 8 Entre Testes e Confirmações

Eu me sentia em dívida com Harry. Ele acabara de me transportar para outro mundo em um orgasmo bom e não me deixara ter a chance de agradecê-lo do mesmo modo. Sua fome era demais para preliminares. Ele não precisava dizer, eu havia notado isso.

Suas estocadas passaram de leves e delicadas para severas e exigentes. Ele parecia tocar em um ponto particular que me deixava vibrando e querendo um pouco mais.

— Harry. – Seu nome saía entre gemidos de prazer.

Seu membro estava inchando, enquanto ele estocava e emitia alguns sons inteligíveis. Ambos estávamos em êxtase.

— Você é tão linda, tão gostosa, tão... – Ele metia e parecia me contemplar. Eu já nem o enxergava mais. Estava sentindo uma nuvem de prazer chegando. Minha vagina parecia sugar seu pênis para cada vez mais fundo. Quando achei que não podia melhorar, ele se curvou um pouco e começar a dedilhar em meu clitóris. Eu gritei.

— Harry... Helen... – gritamos juntos em frenesi.

O orgasmo que me invadiu foi intenso e tremi. Harry se apoiou em mim e, também gozou. Senti suas bolas pulsarem na entrada da minha vagina. Ambos abraçados, suados, buscando por ar e ao mesmo tempo felizes por termos o perdido.

— Feliz aniversário – disse risonho deitando-se ao meu lado. Tampei meu rosto com um travesseiro e ri alegremente, após muito tempo.

— Esse foi meu presente de aniversário, além da festa?

— A festa foi uma recepção. É bom que os funcionários tenham momentos de descontração. – Ele apoiou a cabeça na mão e virou-se de lado para mim.

— Então confirma que o sexo e o jantar, foram seus presentes? – Ele não disse nada. – Você é muito convencido – completei ainda rindo.

— Vem dizer que não gostou? – Homens e seus egos!

— Se eu gozei duas vezes, o que você acha? Mas... – disse alongando a sílaba. – Você também gostou, então não venha com essa.

Olhei para o quarto e estava uma desordem. Além disso, eu precisava de banho e rápido. Harry entendeu meu olhar e me chamou para acompanha-lo numa ducha. No banho ele queria mais sexo, mas não permiti. Acabávamos de transar, oras! Eu fiquei quase um ano sem isso, meu órgão sexual precisava de descanso, mas o dele não. Ajoelhei-me no chão e, enquanto a água caía em minhas costas, eu comecei a chupar seu membro.

Não era a melhor no procedimento, mas garanti que ele tivesse tanto prazer quanto tinha me proporcionado. Segurei seu membro pela base e ia fazendo movimentos de vai e vem com as mãos, enquanto minha boca acompanhava o movimento. Quando chegava na glande, eu chupava e rodopiava a língua. No começo ele estava relutante, se fazendo de forte, mas a medida que eu chupava mais, ele se entregava. Ia empurrando de forma discreta o pau em minha boca, enquanto segurava meu cabelo. Respirei fundo pelo nariz e o engoli por completo. Harry foi ao delírio.

— Baby, vou gozar se não parar – disse desesperado. Então aumentei ainda mais a intensidade, e comecei a segurar suas bolas. Ele tentava se controlar, mas já estava a ponto de foder minha boca com os movimentos. Quando senti suas bolas se contraírem, respirei fundo e engoli o jorro quente, lambendo a glande no fim, pois sabia que estava sensível.

— Vem dizer que não gostou? – Devolvi sua pergunta lambendo os lábios. Ele me prensou contra a parede do box me dando um choque frio.

— Muito. Não posso me viciar em você, mas receio que isso irá falhar. – Ele apoiou as duas mãos no box, me encurralando. Senti-me sufocada. Sei que, provavelmente, foram palavras aleatórias, mas eu senti. Eu estava testando ele e queria saber até onde ia seu fascínio repentino.