Querida leitora, se você comprou esse livro esperando ficar toda molhadinha igual ficou enquanto lia "50 tons de cinzas", sinto muito em dizer que está perdendo seu tempo. (Como se eu me importasse com isso! Ha! Ha! Ha!). Vou deixar uma coisa bem clara aqui: não estou escrevendo este livro para o seu prazer, o prazer é todo meu. Agora, prezado leitor, se você é tão apreciador da arte de matar quanto eu, vou compartilhar esse prazer mutuamente.
Vamos ao que interessa...
Como me tornei um serial killer? Hum... uma pergunta interessante. Bem, o desenrolar da história vai te dar uma resposta que tomara seja satisfatória. Mas antes quero te esclarecer que um serial killer é um assassino em série que comete assassinatos de certo em certo período de tempo e geralmente os métodos que comete o crime é repetido e/ou aprimorado a cada vítima. Possa ser que o primeiro assassinato tenha divergências dos posteriores. No meu caso foi por falta de experiência na arte de matar. Não basta matar por matar. Tem que ter um propósito. Por mais que pareça loucura aos meros mortais, matar é muito mais que uma profissão, é muito mais que a obtenção de prazeres próprios, matar é uma arte! Tem que haver um método e acima de tudo deve haver um propósito!
Lembro-me como se fosse ontem de meu primeiro assassinato. Como era um completo idiota na época. Vou confessar algo que pra mim é constrangedor (e olha que pouquíssimas coisas me deixam constrangido): não usei nenhum método e o único propósito foi a pura satisfação própria. Na época eu tinha acabado de fazer 21 anos. Ainda era virgem e estava no início de meu último ano da faculdade de Teologia.
Era um jovem considerado normal. Possuía um humor sarcástico, tinha poucos amigos e era considerado um expert em assuntos bíblicos pelos membros da igreja protestante que frequentava. O tipo de jovem que era o primeiro a ser escolhido para ser integrante dos grupos de gincanas bíblicas e o último a ser escolhido para fazer parte do time de futebol. Ah, as gincanas bíblicas, como eu amava, principalmente as que eram organizadas em sítios ao lado de rios, nas quais o grupo dos jovens ficava o final de semana. Geralmente o grupo que eu fazia parte era o vencedor, obviamente porque EU acertava todas as perguntas. Adorava a atenção que todos me davam, o modo como me elogiavam. Fazia-me esquecer do modo cruel e opressor que era tratado por minha mãe.
Foi em uma dessas gincanas bíblicas que matei pela primeira vez. A vítima era uma amiga de infância. Crescemos frequentando a mesma igreja. Dormíamos juntos nos mesmos bancos da igreja (pois é caro leitor, desde criança achava os cultos um grande tédio). Mas ela cresceu e ficou muito gostosa. Você deve saber como é, ela me considerava um irmão. Como eu odiava isso. Só por causa disso não vou colocar o nome dela nesse livro. Vou chamá-la de P1. Aliás, nenhuma de minhas vítimas merece ao menos serem chamadas pelo nome. Então vou numerá-las sucessiva e progressivamente e colocar um "P" de prostituta (ou puta, como queira) na frente.
Para deixar o clima romântico: era uma linda tarde ensolarada de domingo...
Todos os jovens estavam se divertindo jogando bola e P1 estava tomando banho sozinha no rio e eu estava atrás de uma árvore me masturbando com a bermuda abaixada enquanto a observava (apesar dela estar de saia e camiseta, pois na época era pecado tomar banho de biquíni, a roupa molhada e grudada naquele jovem corpo de 19 anos me excitava). A correnteza estava mais forte que o habitual e a levou à parte funda do rio. P1 não sabia nadar. Então rapidamente eu levantei minha bermuda e fui socorrê-la. Foi tão rápido que meu pênis ainda estava ereto quando a coloquei ao lado do rio. (Preferia dizer "pau duro", mas vamos manter a decência). Em seguida, não sei se como forma de agradecimento ou por excitação, P1 me beijou profundamente ainda deitada no chão. Não que eu queira me justificar, mas eu ao menos tinha beijado uma garota antes. Minutos antes estava imaginando transando com ela e a estrangulando, agora a estava beijando. Não resisti e apalpei sua bunda. Ela gostou, ou foi o que aparentou, pois não protestou. Ameacei tirar a saia molhada dela, desta vez ela hesitou. Empurrou-me e se colocou de pé.
- O que está fazendo Moisés?!
- Sei que você também está com vontade. Está toda arrepiada. - Tentei em vão persuadi-la.
Depois se seguiu toda aquela conversa puritana e hipócrita de sexo só após o casamento até ao ponto de meu pênis se encolher na minha bermuda molhada.
Observei que não havia ninguém por perto e tentei beijá-la novamente. Dessa vez ela se recusou e faz nascer em mim um ódio gigante daquela puta disfarçada de crente. Dei-lhe um tabefe que ela caiu atordoada com as pernas para cima. Em seguida puxei sua saia com tanta força que ela rasgou juntamente com a calcinha, deixando ela completamente nua. Meu pênis voltou a ficar rijo (dessa vez mais rígido que antes). Ela começou a chorar e a pedir pelo amor de Deus para não fazer nada com ela, pois ainda era virgem. As lágrimas e as súplicas de P1 me deixavam ainda mais excitado. Puxei sua camiseta e vi que os biquinhos de seus seios estavam duros e rosados. Tirei minha bermuda e fui para cima dela. Ainda tonta ela tentou me afastar com os pés e começou a gritar. Então peguei sua calcinha rasgada e enfiei em sua garganta. Em seguida dei outro tabefe, desta vez na outra face (seguindo o protocolo cristão). Voei com as duas mãos em seu pescoço e comecei a estrangular. Imediatamente enfiei meu pênis no meio de suas pernas até o fim. Para minha surpresa, ele entrou com certa facilidade. Nada de sangue. Nada de ruptura de hímen. Porra! Aquela filha da puta estava mentindo pra mim quando disse que era virgem. Quanto mais excitado ficava mais forte a estrangulava, pois isso me dava um enorme prazer. Quando P1 deu o que pareceu ser seu último suspiro eu gozei. Após gozar, um orgasmo ainda mais prazeroso invadiu minha alma ao perceber que ela estava morta.
Joguei seu corpo no rio e a correnteza o levou para longe. A mesma correnteza que queria arrastá-la para a morte levou o seu corpo já sem vida.
Apesar de minha falta de experiência havia cometido o crime perfeito. Foi o que achava até então.
Assim fui convencido o quão fácil era matar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
CONFISSÕES DE UM PASTOR PSICOPATA
HororJá li em algum lugar: "o segredo é saber como morrer". Eu poderia ter uma morte heroica, escrever este livro para me defender de todas as acusações que fazem contra mim. Mas acreditem: eu não sou nenhum mártir; não sou o Cristo e estou cheio de inte...