Mais um capítulo espero
que estejam gostando.
Boa Leitura!Guadalajara - Hospital
Heriberto chegava ao hospital, no mesmo momento que Christina era levada pela ambulância, e ao entrar ele observa a ambulância que para na portaria do setor de urgência e emergência. Então ele vai para a recepção principal, e segue até a sala do diretor.
Passaram-se alguns minutos e Heriberto já estava impaciente, quando entra seu amigo o Dr. Eduardo Vásquez.
- Desculpe a demora meu amigo, estava atendendo uma paciente especial - sorriu -, vira e mexe ela cai de escadas, escorrega no banheiro, já pode imaginar - disse o Dr. Eduardo com naturalidade.
- Incrível, estas mulheres ainda se dão o trabalho de pensar que vamos acreditar nestas desculpas - foi frio. - E porque diz que ela é especial? - Perguntou Heriberto.
- Porque é a sua cunhada - disse Dr. Eduardo.
- O que? - Perguntou Heriberto incrédulo.
- Sua cunhada, é a esposa do seu irmão Frederico - disse lentamente. - Já fizemos várias denúncias, mas ela sempre nega, e ele se safa.
- Pois ela deve ser bem apaixonada, ou adora o maldito dinheiro dele - disse Heriberto com ironia.
- Não creio na segunda hipótese - foi sincero -, além de ser uma belíssima mulher, é rica e de boa família, se o ama tenho pena dela - lamentou. - Além do mais, é neta de Dona Maria Inês Moralez Castro, minha única socia neste hospital. Uma pessoa de alma bondosa - sorriu -, graças a ela em nossa ala de pronto socorro, não voltamos um só paciente por falta de recursos, assim como nossos doentes de câncer. - disse Dr. Eduardo com um sorriso.
- Uma pessoa iluminada eu diria, e como ela está? - Perguntou Heriberto com curiosidade, e sentindo-se um pouco angustiado.
- Dona Inês está bem, vive na capital - respondeu Dr. Eduardo.
- Falo da neta - sentiu-se preocupado, mas não pode deixar de sorrir.
- Ela agora está melhor, já fiz alguns exames, por pouco não fraturou as costelas, ou o pescoço, mas está com a coluna bem dolorida e vai ficar com um colar ortopédico - balançando a cabeça em sentido de negação. - Ela vai ficar de repouso, lhe receitei alguns medicamentos, vou ter que mantê-la sedada, acaso ela queira voltar para casa ainda hoje - disse com tranquilidade.
- Pobre mulher, que destino ela tem - disse Heriberto com pesar.
- Bom, eu vou reunir a equipe para a nossa reunião, quanto a Dona Inês, tenho carta Branca para tomar qualquer decisão, mas sempre lhe envio relatórios semanais. E você terá que fazer o mesmo - sorriu batendo no ombro de Heriberto -, enquanto isso se quiser, dê uma olhada no setor de ortopedia, é neste andar - disse Dr. Eduardo.
- OK! Vou dá uma volta - disse Heriberto sorrindo.
- Ótimo, mando alguém lhe chamar quando estivermos prontos - disse Dr. Eduardo saindo da sala com Heriberto.
Heriberto andava pelo setor de Ortopedia. Enquanto no quarto de Christina, Rufina reclamava por sua patroa não ser capaz de denunciar o marido, por maus tratos. Rufina é governanta da família de Frederico desde que ele era criança, e é proibida por ele de comentar com qualquer pessoa sobre a família dele, principalmente com Christina. Rufina tem um grande carinho por Christina.
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O Tempo
RomanceO amor chega sem ter marcado dia e hora, ou momento para acontecer, ele simplesmente chega, e se instala, formando uma explosão de sensações e sentimentos que modificam todo o curso de uma vida e um destino. Esta história fala de um amor que ultrapa...