Presente do Passado

Desilusão e sentimentos como um presente

Cansado, irritado e desiludido, esses eram os sentimentos que invadiam Bonnie no momento. Todos vieram por ondas. As primeiras ondas fortes de fadiga inundaram seu corpo inteiro sob montanhas de decepções impossíveis, ela sentiu como se tivesse sido enterrada seis pés debaixo do chão por suas palavras. Em segundo lugar, a raiva veio devastar quaisquer esperanças deixadas ou ilusões que ela formou, ela se sentiu inflamada e seu sangue estava fervendo de ressentimento e raiva. E, em terceiro lugar, a desilusão rasgou qualquer corda colorida que sua mente tricotou sobre a fé esperando uma cabeça para seu filho, o peso da fatalidade se instalou deixando-a desiludida e cansada. O inevitável fim tornou-se algo sombrio e doloroso.

Por alguns segundos, Bonnie tentou ignorar o que Kai acabara de dizer. Ela queria ignorar as palavras que saíram de sua boca e considerou a última frase como uma prova de seu humor infame. Mas, em pouco tempo, aquela pequena linha de esperança quebrou quando ela não viu nenhum sinal que pudesse indicar outras coisas que a verdade, seu comportamento bastante alegre e brincalhão havia desaparecido para o benefício da seriedade. Ela se sentiu mal e precisava de apoio, mas mais do que tudo que precisava para sair. Ela olhou para Klaus com uma expressão de desculpas, sentiu como se tivesse desperdiçado seu tempo antes de voltar os olhos para Kai e não conseguia encontrar palavras que pensassem demais.

O verde de seus olhos se desvanecera em uma hortelã pálida e atípica, e era fácil ler o profundo desespero, o habitual fogo verde vibrante iluminando seus olhos tinha sido extinto. Ela respirou alto e deixou o ar quente deixar seus pulmões em contração. Ela abriu a boca pronta para perguntar mais, mas o som nunca saiu. Sua voz morreu em sua traquéia e ela simplesmente suspirou antes de virar as costas para os homens na sala e caminhou em direção à porta pronta para sair.

Klaus e Kai estavam olhando para Bonnie com preocupação e ambos estavam hesitantes sobre a atitude que precisavam adotar. O homem moreno estava em um pico emocional; pelo menos o máximo é que o eu sociopata podia sentir ou muito mais como seu irmão podia sentir, mas ele ainda podia sentir sua dor e compreendê-lo. Ele sabia como era ser impotente e incapaz de combater uma certa fatalidade. Ele sabia em primeira mão o que aconteceu quando as crudelis estavam atrás de você. Ele olhou para ela até que as emoções que ele sentiu subjugaram e ele a chamou tentando impedir sua saída.

- Bonster, sinto muito. Gostaria de poder ajudar hoje, como desejei ter ajudado há dois anos. Preciso que você conheça esse meu pequeno Bennett. Ele disse

Ela parou em seu movimento e tirou a mão da maçaneta da porta. Ela parou seu corpo extremamente pesado e ela mal podia se mover. A voz de Kai estava cheia de tristeza e dor incomuns; ela nunca estava acostumada com a voz dele refletindo esses sentimentos, sua amiga era sociopata e sua voz nunca perdia uma alegria assustadora e um tom divertido. Isso a tirou de seu egoísmo e a forçou a sentir, compartilhar a dor com ele. Por um segundo, ela trocou sua mente de sua decepção para se concentrar no outro coração dolorido que ela estava tentando confinar. A dor, a tristeza e a perda que ela sentia. E as palavras disseram voltou para ela.

"Não é sua culpa, eu sinto muito" Suas palavras ecoaram de volta à sua palavra anterior. Ela ainda não podia acreditar ou registrá-lo. O que ele disse a ela anteriormente acabara de destruir sua esperança.

"Eu não posso sugar seu filho, Bonster, esse é o pequeno problema que temos aqui." Ele riu um pouco quando disse isso. Portanto, por uma fração de segundo, ela pensou que era outra de sua piada e ela dirigiu um olhar de repreensão para ele como ela teria feito com uma criança travessa. E Klaus rosnou um pouco ainda irritado pelo líder do coven Gemini.

Mas Kai não se incomodou nem um pouco com a reação do outro e rapidamente a atitude travessa foi substituída pela gravidade em suas feições, as risadinhas terminaram imediatamente. Sua voz se tornou mais baixa e sombria; seu tom tomou uma solenidade. A tristeza encheu o vazio da sala quando a palavra escapou do enclave de sua boca para tomar significado na realidade e ancorar o passado complicando o futuro. Ela esperava mudar a situação geral e acabar com a caçada que duraria quatro anos. Mas poucas palavras mais uma vez bastaram para enterrar uma esperança prolongada.