•• Chapter Six: Consolidando A Amizade 🌸

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oioi!

💫Boa leitura💫
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Estava terminando de vestir a calça quando ouvi o interfone tocar, com certeza Louis havia chegado. Pedi ao porteiro para mandá-lo subir, enquanto corria para o banheiro, colocava pasta em minha escova e escovava os dentes de qualquer jeito. Passei a toalha em meus cabelos apenas para que não ficassem pingando água. Enfiei meu tênis nos pés e ouvi a campainha soar, saí correndo e abri a porta. Louis sorria irônico do outro lado.

- Mas vejam só quem quase se atrasou. - Ele me cumprimentou de maneira super amigável.

- Hey, eu não "quase me atrasei". - Falei com desdém.

- Ah, não? - O olhar irônico do rapaz se intensificou. - Então vamos. Antes, por favor, abotoe sua calça e amarre seu cadarço.

Olhei para baixo, e só então notei minha calça desabotoada, deixando minha cueca à mostra, e meus cadarços arrastando no chão. MERDA!

Bufei alto e abaixei para amarrar meus cadarços enquanto apenas ouvia Louis rir de mim. Acho que já éramos amigos o suficiente para que eu o chamasse de babaca. Bom... Babaca. Levantei-me e abotoei minha calça, olhei para Louis e abri os braços.

- Satisfeito? - Perguntei. Ele ainda olhava para o fecho da minha calça.

- Mais ou menos. - Ele suspirou e riu. Depois olhou para meu rosto e deu um sorriso extremamente doce. - Vamos?

- Claro. - Saímos do prédio e fomos em direção ao seu carro. (Claro que ele tinha pegado de volta).

- Por que não vamos na minha moto? - Perguntei-lhe.

- Não quero bagunçar meu cabelo. Eu trabalhei duro nele, OK?

- Eu vou de moto e você de carro?

- Qual a necessidade disso, Harry? - Ele se virou de repente, fazendo com que eu, que andava logo atrás dele, quase o derrubasse no chão. Só não caiu porque fui mais rápido e o segurei rente à mim. - Qual é o problema em ir no meu carro?

- Nenhum, eu só... - Fiquei olhando em seus olhos azuis e me perdi por um momento.

- Ótimo então. - Ele sorriu sem graça. - Novamente... Vamos?

Apenas confirmei com a cabeça e o soltei. Seguimos todo o caminho em silêncio, que só não reinava porque o rádio estava ligado em uma estação qualquer, tocando Foo Figthers. Comecei a batucar e murmurar a música. Vi Louis me olhar de canto e rir.

- Que foi? - Perguntei, rindo também.

- Você cantando. Uma gracinha.

- Obrigado. - Falei, irônico. Sabia que ele estava tentando me irritar insinuando que eu não cantava bem. - A segunda melhor coisa que faço com a boca.

- Ah, é mesmo? - Ele me lançou um olhar totalmente malicioso, me fazendo gargalhar alto. - Me pergunto qual seria a primeira.

- Eu... - Comecei a falar, mas fui interrompido pela sua mão em minha boca.

- Xiiiiiu! Um dia você me mostra. - Ele piscou e me deixou completamente sem palavras.

Mais algumas quadras e finalmente chegamos ao teatro principal da cidade, o lugar estava lotado. Não demorou muito para que a peça começasse. E que peça! Senti-me completamente preso durante toda a encenação. Tinha que agradecer Louis por me tirar de casa e me mostrar coisas tão legais, nunca teria sequer ido ao teatro se não fosse por ele.

Depois da peça, Louis me chamou para ir a um barzinho que ficava próximo ao teatro. Por que não?

O lugar estava bastante cheio, mas logo achamos uma mesa. Sentamos e começamos a conversar sobre a peça, expondo nossas opiniões. Quando o assunto era viajar o país, Louis tinha opinião muito forte e, aparentemente, muito bem formada. Claro, fiquei curioso pelo motivo de tanta confiança em seu ponto de vista, mas achei melhor não perguntar nada.

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