SUPERSTITON / Dean

Capítulo 13 *Hot*

Finalmente saímos do quarto, Sam ainda estava meio zangado o que me fazia rir.

- Sam, aconteceu alguma coisa? - Perguntou Laura ele apenas negou com a cabeça, e saiu andando a frente, Dean foi ao lado dele, sabendo o que estava acontecendo e sorrindo.

- Que que deu nele? - Perguntou Laura.

- A gente meio que estávamos... Ocupados.... E pela segunda vez Dean atrapalhou. - Eu disse revirando os olhos e rindo, fazendo Laura rir junto comigo. Quem diria que estaríamos nessa situação, como se eu estivesse no lugar dela, e ela no meu, ri mais ainda com meu pensamento.

- Nossa, vieram se arrastando? - Perguntou Dean assim que chegamos no saguão do hotel.

- Tá achando ruim, chega na voadora. - Eu disse revirando os olhos, e ele veio correndo em minha direção, me jogando em seus ombros e foi em direção a praia.

- Para!! Não, Dean!! - Eu gritava com todo ar do meu pulmão. E ele ria. Não vi exatamente, pois foi rápido, senti o impacto do meu corpo na água, que o cortava de tão gelada que estava, o desespero bateu, pois eu não sabia nadar. A onda começou a me jogar para o meio, eu não tinha força para subir, sentia apenas minhas mãos saindo da água, naquele momento abri meus olhos, a água salgada não os afetavam, eu olhei a minha frente e vi o inferno, e algo me chamava, eu sentia vontade de ir ver quem ou o que era, até sentir algo me puxando para cima.

- Mary! Mary? - Gritava Sam enquanto me tirava da água. - Você está bem? - Perguntava Sam preocupado.

- Estou... Eu só... - Olhei para o lado e vi Dean com um sorrisinho de canto, um ódio subiu em minha cabeça, sai em passos fortes ao encontro daquele babaca. Pulei em cima dele, fazendo o cair, e eu por cima dele.

- VOCÊ ESTÁ LOUCA GAROTA!? - Dean gritava comigo. Eu tentava em vão socar sua cara. Ele segurou meus braços.

- VOCÊ PODERIA TER ME MATADO... SEU BABACA... NOJENTO... EU TE ODEIO... VOCÊ É UM... - Eu gritava sentindo lágrimas rolarem em meus olhos. Esperava uma reação agressiva dele, que apenas fechou os olhos fortemente, e me abraçou. Uma de suas mãos acariciavam minhas costas, e a outra segurava um de meus pulsos, eu sentia seu coração e naquele momento, meu coração acompanhou o dele, como se a gente fosse conectado, eu queria ele, eu queria estar com ele, eu o olhei, e ele me olhava da mesma forma, o que eu sentia pelo Sam sumiu, e o ódio que eu sentia pelo Dean se transformou em uma paixão, queria que esse momento fosse eterno. Algo brilhando em sua mão, me tirou do transe. QUE PORRAAA É ESSA? UMA ALIANÇA? PUTA QUE PARIU, A LAURA!! Sai de cima dele, o deixando com cara de dúvida. Corri de perto dele, não poderia olhar pra ela, era como se eu a traísse.

- Ele merece uns tapas. - Disse Sam, indo em direção a Dean.

- Hoje não. - Eu disse segurando o braço de Sam.

- Quer entrar? - Sam perguntou se referindo ao mar... Por mais que todas partes do meu ser falassem não, eu precisava encarar meus medos.

- Vamos. - Eu disse sentindo minhas pernas tremerem, enquanto andávamos em direção aquele azul escuro, e frio.

- Eu tô aqui. - Dizia Sam tentando me acalmar, enquanto adentravamos naquele oceano sombrio. Em poucos minutos estávamos no meio dele, e ele não me assustava mais. Sam me fazia rir e me distraia. Começamos a nos beijar, e aquele fogo se reacendeu, nos fazendo explorar cada parte de nossos corpos.
   Sam passava a mão por minha intimidade, que estava quente, ele fazia movimentos circulares por ela inteira, eu ofegava em seu ouvido, e ele mordia meu pescoço. Eu não sabia se contava a ele sobre ser virgem, ou deixasse pra lá, talvez ele nem ligasse pra isso. Então ele começou a inserir devagar um de seus dedos dentro de mim, eu ofegava alto, controlando um grito em minha garganta.

- Você... É... Virgem? - Perguntou Sam tirando o dedo que estava dentro de mim.

- Eu... Achei que não fosse perceber... Eu não queria, que achasse que sou boba.

- Eu nunca acharia isso Mary... Eu só não quero que seja assim, a sua primeira vez... Eu quero que seja especial. Eu quero te amar.

- Está sendo especial pra mim... Você não está me amando?

- Lógico que estou, sempre faremos com amor... - O interrompi.

- Está sendo perfeito, por favor Sam... Preciso de você... Eu quero... Eu... - Antes que eu pudesse terminar, ele me beijou, e foi diferente, tinha amor, carinho... E muito desejo em seu beijo.
   Ele me abraçou e olhou em meus olhos, seus lábios falavam sem nenhum som sair dos mesmos " Esse momento será eterno Mary... Eu amo você". Isso me desmontou, me fazendo atacar seus lábios com amor e desejo. Sua mão novamente foi para minha intimidade, e dessa vez era mais calma, ele entrava e saía de mim devagar. Eu mergulhei ainda sendo segurada nele, e tirei sua sunga, segurando ela em minhas mãos, seu membro sarrava em minha intimidade, e ela implorava por ele, eu o beijei com fogo, que retribuía na mesma intensidade. Ele hesitava para me penetrar, então decidi "tomar o controle". Peguei seu membro grande e grosso em minhas mãos, o massageando, de cima para baixo e o inverso, ele ofegava e me apertava nele, o coloquei na direção da minha intimidade, o que fez ele retomar o controle.

- Eu mando aqui. - Sua voz saiu em um tom de ordem. O que me fez arrepiar. Mordi seu lábio, o fazendo me olhar com desejo. Ele inseriu seu dedo novamente em minha intimidade, dessa vez indo e vindo rapidamente, o que me fazia arquear a cabeça para trás. Ele posicionou seu membro e começou a me penetrar lentamente, eu gemia em seu ouvido, me controlando, finalmente ele me penetrou por inteiro, aquela dor era boa. Ele ia e vinha rapidamente, sentia ele pulsar dentro de mim, sentia suas mãos me apertarem, nossas respirações estavam rápidas, eu me entreguei ao prazer, comecei a sentir algo que queria ser liberto.

- Acho... que... eu.. vou.... - Eu gemia entre as palavras, o que fazia com que ele aumentasse a velocidade. Quando então sinto nossos corpos se chocarem contra algo, rapidamente saímos daquele transe, e percebemos que batemos em Laura e Dean. Eu não sabia onde colocar a cara, me afogar não parecia tão ruim assim.

- Desculpa. - Disse Sam e Dean, como se fosse uma voz apenas, sorrimos entre nós quatro, e aquilo quebrou definitivamente o clima, nos fazendo voltar a realidade.