Por que persistes em enganar-me?
Em apaixonar-me para depois,
Friamente, decepcionar-me?
Por que persistes nele?
Não me venhas com desculpas,
Com sentimento falso, vazio, indeciso.
Abdiquei tudo por ti,
Mas dum trapo velho não te desfizestes.
Dissimulada, oblíqua!
Voltei-me a ti por tuas lágrimas,
Falsas como Capitu!
Amigo, o beijo é a prévia da morte,
O toque, meu caro, é a véspera da dor!
janeiro de 2018
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A Poesia é a Porta da Alma
PoetryCaros leitores e leitoras, O que seria de nós, humanos, sem a poesia, uma das mais belas formas de nos expressarmos, seja social, política, religiosa ou até passionalmente? Seja como for, esta pequena palavra de seis letras nos persegue desde o noss...