Apollo Et Hyacinthus

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Estavam Apolo e Jacinto andando
Sob o Divinal e Arcádeo tapete e
De indústria então cai Jacinto em Febeio,
Que jura Sempiterno Amor ao jovem.

Pelos campos correm os dois amantes
Quando lança Febo olímpico disco
E embalado Zéfiro em fero ciúmes,
Sopra o disco às têmporas de Jacinto.

Corre então como um delfim ao amado,
Mas esvai-se d'alma o corpo do jovem.
Copioso pranto derrama o Ablutor!

Transforma a quente seiva em rubra flor,
Lamento e Lembrança Eternos promete
Àquel por quem amou e foi amado.

A Poesia é a Porta da AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora