CAPÍTULO UM

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      J E R E M I A H

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      J E R E M I A H

Não. Nem se toda a população existente no mundo o informasse ele não acreditaria. — A maré de boas vibrações o enganara fajutamente.

— Bom dia gatinho! — o seu bom humor chegava a assustar, até o rabugento gato da sua temível vizinha o rapaz saudou.

Saiu saltitante, com as mãos nos bolsos e assobiando. Hoje completaria  um ano —, um ano na empresa mais renomada no assunto de relógios.  Sentia-se orgulhoso, — ou melhor, — honrado, como diz à sua mãe todos os dias. Por conseguir tamanha proeza.

Parou abruptamente quando notou a enorme tela, anunciando a nova novidade da empresa pela qual amava trabalhar. Um relógio, de alta tecnologia. Dourado e reluzente, todo trabalhado por pedrarias, com certeza não custaria menos que uma fortuna.

Sentiu alguém o empurrar pelo ombro esquerdo, só assim notou que estava interrompendo o trajeto de uma senhora com sua fabulosa poodle.

— Olha por onde anda rapaz. — o olhou de soslaio para depois partir. Seu sobretudo rosa neon e seus elétricos fios brancos tornava a situação mais cômica.

Mas nem esse tratamento de mal humor em plena sete horas da manhã, o interrompeu sua alegria. Balançou a cabeça afim de apagar os pensamentos ruins que o rondara e resolveu continuar seu trajeto.

Atravessando a rua notou três elegantes meninas piscarem o olho em sua direção, o que fez comprovar mais ainda que ainda permanecia no padrão.

— Oi gatinho! — a mais atrevida soltou, para depois continuar seu trajeto.

Ignorando as investidas deselegantes, continuou seu percurso, o largo sorriso não desaparecia do seu rosto.

Chegando ao fabuloso prédio seus olhos mais uma vez brilharam, como uma criança ao entrar pela primeira vez em um parque de diversões. Às vezes sentia vontade de conseguir tocar o esplêndido letreiro que se encontrava a vários metros acima do chão. Beijá-lo, adorá-lo.

Entrou no local desejando o bom dia, mais animado por toda a história da empresa dito por alguém alí em uma manhã de plena segunda-feira. Várias carrancas foram notadas. Mas nada o afetava, era uma comemoração muito esperada.

Encontrou seus colegas de trabalho o esperando, começou o trabalho que mal acabara na semana anterior. Precisava concluir a montagem daquele relógio para amanhã, o seu chefe confiava nele para isso.

Mas, não é para todos que a alegria perdura não. Para muitos a alegria é eterna, para outros momentânea.

Uma rajada de melancolia o aguardava o pegaria de surpresa.  Sem esperar, seu supervisor o abordou, alegando que seu chefe o aguardava na sala dele.

Uma onde de questionamentos foram implantados na sua mente. Será que ganharia o tão sonhado aumento de cargo? Será que seu chefe já havia notado o seu dom para a coisa?

O Último Toque (Romance Gay) | HIATUS |Onde histórias criam vida. Descubra agora