CAPÍTULO SETE

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M A R K

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M A R K

Inesperado, talvez? Tomado por um impulso, ou até mesmo a compaixão por o ver aos prantos. Mas não faria diferente. Uma única ação foi necessária para criar uma realidade completamente inesperada. Uma falha nos caminhos que a vida havia posto.

— Desculpa se eu lhe atrapalhei. — Jeremiah dialogou após alguns minutos tentando se recuperar do choro descontrolado. — Não irei lhe atrapalhar mais. — fungou.

— N-ão, n-ão me atrapalhou não. — sem perceber estava parecendo um completo idiota em frente a um desconhecido. — Eu só fiquei preocupado mesmo.

— Não preciso da sua compaixão. — como se não desse atenção ao seu lado falava ao mesmo tempo que limpava suas lágrimas que ainda deslizavam. Em nenhum momento olhou para o lado esquerdo. — Você não vai resolver nada mesmo. O que vai adiantar se eu falar se estou bem ou não?

— Não quis o irritar. Desculpe-me. — se cobriu e virou para o lado oposto.  Não queria mais incomodá-lo, fechou seus olhos e foi tomado por um sono repentino. Afinal de problemas sua vida estava refletia, não precisava de mais.

[...]

— Sr. Belmont? — uma voz desconhecida o chamou.

— Olá? — com os olhos semiabertos por conta da claridade não enxergava bem a pessoa a sua frente.

— Desculpe acordá-lo mas precisei passar aqui antes do trabalho, o único tempo que tenho disponível. — aproximou-se com passos largos e apressados em direção ao leito.  — Bom, rapaz me chamo Merle Stonival e...

— O dono das indústrias S&L Corporation? — seu coração iniciou-se a apresentar batidas aceleradas. Como uma inesperada injeção de adrenalina que percorria todo o seu corpo, um fluxo constante e gradativo. Interrompendo até mesmo o Sr. Stonival de concluir o que falava. — Desculpe-me, lhe não deixei o senhor concluir, pode falar.

— Isso mesmo. — retribuiu com um sorriso singelo. — O que eu estava falando anteriormente é que eu fui o responsável por lhe atropelar. Eu que devo lhe pedir sinceras desculpas. — pousou uma das suas mãos no ombro, será que Mark não notava toda a cena? — E para evitar que isso acabe chegando aos ouvidos de alguma revista ou site de fofoca, quero lhe propor algo. — sustentou o corpo na perna direita, e logo em seguida na esquerda. O que deixava mais claro seu nervosismo com tudo aquilo que acontecia. Sua empresa iria a decadência se algum boato sobre ele explodisse. O pai sempre lhe ensinará a estar acima até mesmo do conceito de perfeição. Como uma rocha, intacta. — Estou oferendo um vaga de trabalhar ao meu lado, possuir um cargo de renome na minha empresa.

— Nossa Sr. Stonival, eu sinceramente n-não...

— Eu sei, eu sei. Uma proposta irrecusável não é? — ninguém nunca lhe dera um não. E aquela não seria a vez de ocorrer. Afinal era só um pobre coitado, faria de tudo por uma vaga de ouro ao seu lado. — Ótimo, não? Deixarei meu cartão, quando sair daqui ligue-me e resolveremos tudo. Esse é o meu número pessoal, até porque somos amigos não é Mark? 
— como um enorme e incansável quebra cabeça, Merle conseguiu todos os seus objetivos. Ele sempre vence.

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