CAPÍTULO NOVE

60 4 0
                                    

M A R K

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

M A R K

Tudo estava completamente girando como um redemoinho sem fim. Sentia-se estranhamente em paz, tinha a plena certeza que lhe deram alguma espécie de calmante.

— Você acordou. — um sorriso automático brotou em sua face. Sem esperar essa era  sempre a reação que sua filha lhe causava. — Estava preocupada, papai. — aproximou-se mais do leito e tomou a calejada mão e a apertou com força, ela era uma menininha nova, mas já sabia muito sobre o mundo adulto. A sua exposição a essa realidade a obrigou a amadurecer rapidamente, muitos diriam que isso não é saudável para uma criança de apenas oito anos, mas ela sempre soube olhar o lado bom das coisas. — Quando você vai voltar para casa? — sem perceber um riacho despontava de seus olhos.

— Em breve. — ele tentava exibir bravura, mas era muito dificil na maioria das horas. Ver a sua princesinha tendo que enfrentar todo aquele vendaval e não poder a apoiar corretamente, só lhe destruia mais. — Não, chore. Quando sentir minha falta lembre-se que sempre estarei aqui — levou a sua mão que estava entrelaçada com a filha até o seu pequenino coração. —, aí dentro. Te amo muito minha princesa.
 
— Por favor não me deixei. — o abraçou como se nunca mais fosse o ver. O arrochou em seus braços quase o deixando sem ar.

Ele por sua vez alisou os belíssimos cabelos loiros, esvoaçados pelo suntuoso vento que passava através das aberturas das janelas.

Notou uma arranhada de garganta com a intenção de chamar a atenção, só assim notou a sua mãe o olhando com uma expressão irritada, mas nem por isso deixou de aproveitar os preciosos momentos que desfrutava com a filha.

— Vamos querida, o horário de visitas acabou. — levantou-se repentinamente esticando o braço direito com o intuito de tirar a neta dali o mais depressa possivel.

— Claro vovó. — mesmo desgostosa se despediu do pai com mais um abraço e um beijo na bochecha, para depois se juntar ao lado da avó.

— Será que você pode nos esperar lá fora querida? Será breve, eu prometo. — a perguntava, apesar de apresentar um tom de ordem.

— Tudo bem. — movimentou a mão direita em sinal de despedida e saiu da sala.

— Espero que já esteja cansado de me decepcionar. Eu não vou cair nessa que você tem probleminhas psicológicos. — sem nem poder raciocinar, ouviu a portar ser fechada violentamente.

Fechou os olhos e tentou acalmar os nervos. Sentia seus ossos se contraindo, um sentimento de desespero se instaurou, algo completamente inexplicavel, uma tensão descomunal. Estava em um pânico total.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Mar 07, 2019 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

O Último Toque (Romance Gay) | HIATUS |Onde histórias criam vida. Descubra agora