Peguei a toalha branca felpuda ao lado do vaso. Começo a passá-la com cuidado pelas suas pernas, pelos pés, olho as unhas dos pés, também pintadas de preto, enxugo cada dedo do pé esquerdo, depois do pé direito. Beijo seus pés e os dedos ajoelhado, curvado diante de você. Passo a toalha delicadamente pela barriga das pernas, pelas coxas, primeiro direito, depois esquerda, vejo sua pele se arrepiando, sinto você contraindo sua cintura, o mel começa a escorrer pela entrada dela.
Você olha para mim, com o dedo indicador faz com que meu queixo se incline de tal forma que eu encare você.
- Seca com a língua meu mel!
- Sim.
Me ajeito entre suas pernas, a língua se aproxima devagar dos grandes lábios, a primeira lambida é suave, apenas a ponta da língua percorre de cima a baixo o caminho dos grandes lábios, provocando um estremecimento nas suas pernas e um leve gemido abafado pela compressão dos seus dentes contra os lábios. Você se reclina sobre o box de madeira e abre mais as pernas.
A segunda lambida é ainda mais delicada que a primeira, apenas de sentido inverso: baixo a cima. Sinto o gosto do mel nos meus lábios e na minha língua, um gosto ácido, gostoso, que dá vontade de beber mais e mais e mais. Lambo mais uma vez, de novo, lambida com mais força, mas ainda apenas a ponta da língua, sentindo nela, com mais ramificações nervosas, o gosto do mel que escorre pela buceta. Sinto sua mão sobre minha cabeça forçando que eu não pare.
Enfio minha cara entre suas pernas. Começo a enfiar a língua, a penetrar com a minha boca, a fazer o concerto de que tanto gosto: chupar, sugar, mamar, lamber, mordiscar; mordiscar, lamber, chupar, mamar e sugar; a ordem muda, a vontade, não. Minha língua vai atravessando cada pedaço, explorando cada centímetro, se perdendo em cada contração sua. Sinto o mel escorrendo a cada vez que brinco no grelo, mordisco ele, lambo, sugo, chupo, chupo e volto a mordiscar.
- Cachorro! Safado! Gosta de chupar, hein!
Não respondo. Enfio ainda mais minha cara entre suas pernas, chupo com mais sede, mais voracidade, não deixo mais nada escorrer dela, sugo cada gota, matando minha sede com seu tesão. Você aperta mais meu rosto contra você. Mal respiro. Sou todo boca e língua, ambas dentro da sua buceta, do seu grelo, tomando cada gota escorrida, explorando cada terminação nervosa do grelo.
- Seca mais, meu puto! Vou gozar muito nessa boca!
Eu fico sem respirar ainda mais, por enfiar-me ainda mais entre suas pernas, sentir o enforcador incomodando meu pescoço. Meu rosto vermelho, a boca toda molhada, babada, a respiração bastante ofegante, mas não paro. Continuo. Acelero. Ritmo os movimentos. Minha língua explora ainda mais o grelo, brinca nele, suga ele, chupa, mordisca. Mordiscadas leves, ora mais firmes. Quando aumento a força, sinto você se remexer, um leve tremor percorre a espinha, sua cintura se contrai e escorre ainda mais mel da sua buceta. A cada mel que escorre, primeiro sinto com a ponta da língua, depois sugo, não paro, continuo.
- Tá com fome, cachorro?
Minha resposta não vem por palavras. Vem pela boca e pela língua, cada vez mais sedentas. Ajoelhado, entre suas pernas, mal respirando, fico ali chupando, mamando, sugando e lambendo você, intensificando meus movimentos, meu ritmo, buscando seu gozo final, buscando beber tudo até a última gota.
- Ai, assim vou gozar nessa boca! Aproveita, porque da próxima vez vou fazer você me chupar com um brinquedinho em você assim ajoelhado. Quanto mais chupar, mais vai gostar e sentir...
Mal tenho tempo de engolir a seco e ter medo do futuro, da incerteza do que você quer. Chupo. Lambo. Mamo. Sugo. Mordisco o grelo. Você aperta com força minha cabeça contra seu ventre. Minha boca escapa e roço com a língua seu cuzinho, circundo ele com a língua e depois lambo o cuzinho. Você geme. Estremece. Me aperta ainda mais contra você.
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Submisso ao avesso
General FictionO sonho de um submisso se transforma em realidade quando ele tem seu primeiro encontro com a domme. Em um universo de regras e códigos criados pelos dois, diante da construção dos primeiros rituais, a privação da liberdade pode ser enlouquecedora e...