Ritual do plug

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* * *

Olho para você e entro no box. Você fica do lado de fora do box para não se molhar.

- Me dá o xampu, o sabonete e a esponja.

Levo minha mão até o suporte de vidro acima do chuveiro, pego os três itens e os levo até sua mão. Você os deixa no chão. Tira os sapatos por um momento e se ajoelha sobre o tapete.

- Vai para a água e volta aqui molhado.

Obedeço.

- Volta e traz a mangueirinha.

Você manda eu me curvar diante de você, passa o xampu pelo couro cabeludo quase raspado a zero. Pega a mangueirinha e passa a água quente tirando todo excesso de xampu.

- Fecha os olhos.

Pega o tubo de sabonete líquido e passa pela minha testa, pelo meu rosto, pelo nariz, pelo pescoço e pelo peito. A ponta das unhas percorre o peito, provocando um leve arrepio pela minha pele. Sinto a água morna sobre meu corpo. Suas mãos passam mais sabonete e seus dedos escorregam pelo quadril, pelas coxas, pés, esfregando, massageando, agora com ajuda da esponja. Você passa a esponja pelo saco, ao redor dele, retirando o que havia ainda de pelos. Se aproxima um pouco mais de mim. Por não ser circuncisado, você puxa para baixo a pele do pau e passa a mangueirinha por cima, com o dedão leva um pouco de sabonete líquido. Estremeço, uma gota de porra se forma. Suas mãos apalpam o saco, passam a esponja por ele. Me remexo, outra gota se forma.

- Quero muito babado, porque quando você gozar não vai esquecer de uma coisa: só eu faço você gozar assim, meu puto safado! Vira!

Fico de costas para você. Um leve arrepio percorre minha coluna.

- Que bunda gostosa, olha que bunda tesuda. Puta merda! Dá uma água na boca só de pensar que serei a primeira – você apalpa minha bunda, aperta, dá um tapa em cada nádega, dá outro tapa, deixando vermelhas as nádegas.

- Ai.

- Que bunda deliciosa! – você se aproxima e morde a nádega esquerda.

- Ai.

- Quem vai te penetrar pela primeira vez?

Fico quieto. Você dá um tapa deixando a bunda mais vermelha.

- Quem vai entrar no meu mundo? Quem vai fazer parte das minhas fantasias?

- Eu! – falo baixinho para a parede.

- Não ouvi!

- Eu!!

- Vira e me fala olhando no meu olho!

Me viro, pau apontando pro teto.

- Quem vai te dar prazer de um jeito que você nunca sentiu?

- Você!

- Isso mesmo, essa bunda é minha, esse cu é meu, todo meu, vou tirar a virgindade dele e você vai gozar assim.

Olho o chão. Meu rosto fica vermelho, o coração acelera, um arrepio percorre a pele. Suas mãos seguram minha cintura e me fazem virar de novo. Fico novamente de costas para você.

- De cócoras!

De costas, me abaixo, ficando de cócoras à sua frente, uma posição estranha, me sinto ainda mais seu, aberto, explorável. Sinto suas mãos passando a esponja pelos meus ombros, pela minha nuca, um arrepio pelo meu corpo. Você percorre com a esponja toda a extensão da minha coluna, bem devagar, como se fosse uma massagista passando por cada uma das vértebras, prolongando o arrepio. Começa a ensaboar as costelas, a cintura. Você segura a mangueirinha e passa água pelas costas, costelas, pela nuca, tirando todo o excesso de sabão.

Submisso ao avessoOnde histórias criam vida. Descubra agora