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Você brinca com ele na entrada do meu cuzinho, passa a ponta do consolo ao redor do anel, lubrificando, molhando. Dá uma nova batida com ele na minha bunda. Volta ao anel, mais uma vez pincela na entrada. Com o dedo leva a ponta do consolo até o centro do anel. Fica ali, sem colocar força, sem jogar o quadril para frente, deixando o consolo apenas em contato com o cuzinho, como se esperasse eu pedir, eu implorar. Fica em silêncio. Sinto suas mãos mais firmes na minha cintura. O coração continua em arritmia, a boca se mantém seca, as pernas trêmulas. De quatro, com as suas mãos na minha cintura, fico à espera de perder a virgindade do seu consolo, de me tornar seu de verdade, de romper um selo proibido, de me entregar por completo, de confiar sem temor.
Suas unhas percorrem minhas costas, você se curva e as beija, mordisca meu pescoço, minha orelha, lambe a direita e depois a esquerda. Sussurra:
- Tesudo, você é o macho mais gostoso que já tive. O macho que sabe o que uma mulher precisa para ser completa e se tornar ainda mais mulher, mais poderosa.
- Sim, precisa me comer.
- Preciso?
- Precisa, precisa ser completa assim.
- É? Assim como?
- Me possuindo, gozando como nunca gozou, me ensinando a te servir.
- É, meu macho?
- Sim, minha dona.
- Eu preciso te comer ou você precisa ser comido?
- Os dois!
Você sorri. Viro meu rosto e te encaro. Seu olhar reluz como nunca. Seus bicos pontudos como se fossem explodir. Seu corpo exala sexualidade, sensualidade, poder. Você molha os lábios com a ponta da língua. Leva um dedo sob o consolo e depois o retira: seu dedo sai completamente encharcado. Sinto seu tremor, seu tesão, seu descontrole.
Você segura com mais firmeza minha cintura. Com um avançar do quadril, o consolo entra no meu cuzinho. Grito.
***
- Aiiii.
Misto de dor e tesão, tesão e dor. Você segura firme na minha cintura. Deixa primeiro eu me acostumar com o consolo na entrada do cuzinho. Depois empurra a cintura para a frente e o consolo entra pela metade. Deixa que ele permaneça ali por alguns segundos. Passa o dedo indicador e a unha sobre as minhas costas, minha pele se arrepia. Joga a cintura para frente. Ele entra e preenche todo meu cuzinho, solto um grito. Você beija minhas costas, mordisca minhas orelhas, beija meu pescoço, me arrepio.
- Delícia, tesudo, cuzinho delicioso. Tá com dor?
- Um pouco.
- Mas tá com tesão?
- Bastante!
- Gostoso, meu macho, minha puta. Sente eu dentro de você, sente eu como você nunca sentiu ninguém! – beija minha orelha, mordisca meu pescoço, continua deixando o consolo preenchendo meu cuzinho todo.
- Aiii – gemo baixinho.
- Sabe que esses gemidos me deixam louca, né?
Você começa as estocadas. Entra e sai, sai e entra, entra e sai, sai e entra. Você arranha as unhas nas minhas costas, beija minhas costas, mordisca minhas orelhas.
- Estou maluca, vou gozar te comendo assim, meu macho! Mas quero uma coisinha!
- O quê?
- Põe o plug no meu rabo, põe, assim vou comer você plugadinha.
Você tira o consolo do meu rabo. Solto um grito.
- Aiii.
Sinto o cu vazio. Sinto um alívio. Sensação estranha. Olho o lençol e vejo que há uma pequena mancha onde meu pau estava, o pau babou enquanto era comido. Me viro. Você me beija. Beijo longo, molhado, intenso. Depois os lábios se desprendem e você toca meu queixo com seu indicador direito.
- Pega o plug que você usou e põe no meu cu!
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Submisso ao avesso
General FictionO sonho de um submisso se transforma em realidade quando ele tem seu primeiro encontro com a domme. Em um universo de regras e códigos criados pelos dois, diante da construção dos primeiros rituais, a privação da liberdade pode ser enlouquecedora e...