O caso recomeça

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Oito anos se passaram e o ex detetive Lucas, como de costume acordou e rezou para que deus cuidasse da alma da princesa Jane, depois foi  escovar os dentes e dar um beijo em seus filhos, então tomou café da manhã e lembrou-se que era hoje o dia de fazer uma visita ao semitério, porquê se completavam exatamente oito anos após, a morte da princesa Jane era um costume e  precisava e muito, ir lembrar de sua amada, então disse para sua mulher que iria ao mercado.
  Sua mulher como nunca havia desconfiado de  Lucas, se despediu dele com um caloroso beijo, mas da parte dela pois ele nunca a amou de verdade, saindo de casa pegou um táxi e se dirigiu para o semitério, ao chegar a sepultura de Jane, encontrou à aberta achou um pouco estranho e como ainda tinha um sentido de detetive, abriu a sepultura e ela estava completamente vazia, não havia nenhum osso e pelo que aparentava os ossos não haviam se decomposto, pois não haviam farelos, então caminhou até um coveiro que por ali se encontrava e perguntou:

- com licença senhor, o que aconteceu com os ossos da princesa Jane?, que foi enterrada a oito anos? (Lucas)

- nunca houve um enterro rapaz, alí nunca entrou um corpo se quer (coveiro)

- mas eu vi o enterro não à como não ter sido enterrado ninguém (Lucas)

- acredite rapaz eu mesmo posso lhe garantir que tudo passou de uma fraude, e por favor retire-se eu já falei demais (coveiro)

- mas senhor (Lucas)

  Então sem dizer nada o estranho velho se virou e saiu andando sem olhar para traz, Lucas ficou tão preocupado com a situação que correu para a delegacia, para tentar se tornar detetive novamente, foi concedido seu retorno apenas porque esse caso após esses argumentos se declarou oficialmente inacabado, mas o foco do detetive Lucas agora é saber onde está o corpo da princesa Jane, e o que o velho coveiro estava escondendo.
  Então voltou ao túmulo, não havia nenhuma pista do que poderia ter acontecido, desapontado virou-se para traz e avistou o velho coveiro, ele segurava uma pá e estava encarando o detetive Lucas e lentamente se aproximava.

- senhor, realmente preciso saber oque aconteceu (Lucas)

- você não deveria ter voltado aqui rapaz, eu lhe disse que já havia falado demais, e mesmo assim quer bancar o herói (coveiro)

- não estou bancando o herói eu sou o detetive Lucas, e se recusar-se a falar posso prendelo, por desacato a autoridade, e por acobertamento de um crime (Lucas)

- você é bem valente rapaz, já que deseja a morte vamos até o velório para que possamos conversar melhor (coveiro)

  Ao chegarem ao semitério sentaram-se, e começaram a se encarar.

- muito bem, comesse a falar (Lucas)

- a oito anos exatamente neste mesmo dia, a rainha me procurou e pedio que eu vendesse para ela um tumulo, eu não sabia o porque, mas ganhei 2.000 euros, e ganhei uma casa nova (coveiro)

- e porquê ela faria isso? (Lucas)

- para salva-lá da morte (coveiro)
 

Assasinato em LondresOnde histórias criam vida. Descubra agora