Capítulo 3

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Ser gay nos dias de hoje é pior que estar gravemente ferido, você sofre preconceitos constantemente, corre o risco de levar uma facada nas ruas e é chingado dos piores nomes possíveis. Eu me considero um guerreiro por passar por isso todos os dias e ainda sim, sorrir pra todos. Não sei se o fato de sofrer esses ataques homofóbicos, seja pelo simples fato do meu jeito, mas me olhando bem no espelho, não acho que eu dê tanta pinta de gay assim, eu até que sou bem boyzinho. Depois que recebi a grande notícia fui pro meu quarto, parece que dei meu primeiro passo para o sucesso. Às 23:45 decidi que ia dormir, pois o concurso seria amanhã e eu precisava ficar bem gato, pra ganhar o grande prêmio.
Acordei com meu celular despertando as 6:40 da manhã, levantei fui fazer minha higiene matinal, me depilar todinho e fui tomar café de roupão.
- Filho, por que tá acordado tão cedo, em plano domingo? Perguntou minha mãe.
- Hoje tem o concurso masculino da escola mãe e eu vou participar.
- Uau, meu filho com a auto-estima lá em cima, vai ganhar concerteza, tu é o cara mais gato do colégio.
- Espero que os juízes tenham a mesma opinião que a sua.
- Tem sim, você vai ver.
(...)
Quando cheguei na escola a movimentação estava enorme, muita correria, muitos meninos gostoserrimos e eu.
- 15 minutos garotos. Disse Marilda entrando no vestiário.
As pessoas já estavam no grande ginásio, onde tinha uma passarela em forma de T pra desfilarmos, me arrumei e fui pra onde mandaram.
Quando o desfile começou só se ouvia os gritos das vagabundas no cio da minha escola.
- Vamos receber com muitos aplausos o ilustre, Brad Taylor Greyston.
As meninas ficaram loucas quando ele começou a desfilar só de sunga na passarela. O Brad era o tipo de garoto que deixaria qualquer uma louca, forte, branquinho, mais alto que eu, tinha a cabeça raspada de forma militar, olhos castanhos, ombros largos, barriga trincada, um sorriso maravilhoso e braços maravilhosamente grandes, não me surpreenderia se ele ganhasse. Quando ele terminou de desfilar voltou pra onde todos estavam e disse.
- Boa sorte Atila.
- Obrigado Brad, Boa sorte pra você também.
- O próximo a desfilar é uma grande revelação pra escola pessoal, ele ressurgiu das cinzas igual fênix e conquistou todo mundo, com vocês ATILAAAAAAAAAA LOPEEEEEEEEZ.
Os gritos ecoaram por todo o ginásio, estava morrendo e vergonha, porém disfarçando super bem, eu acenava, mandava beijos e a plateia enlouquecia. Quando voltei pra o meu lugar, pude ver a cara de bravinho do Brad, dei um sorriso sarcástico pra ele que virou o rosto em resposta.
- Por favor, me acompanhem. Disse Marilda.
Sentamos em umas cadeiras que estavam reservadas pra nós e la ficamos até o grande resultado sair. Teve muita música, apresentação de grupos de dança, as líderes de torcida que deixaram os tarados sem fôlego, por causa das minúsculas roupas que usavam e terminou com Selena cantando Man Down da Rihanna, ela cantava super bem, inclusive.
- Agora é a hora do grande resultado. Disse o diretor sorridente. - Ai meu Deus, pela primeira vez na história do Santa Cruz Dos Milagres, houve um empate gente. Todos aplaudiam e gritavam. - Os vencedores são, BRAD E ATILAAAAAAAA.
As pessoas começaram a gritar feito loucas a aplaudiam e os gostosos que estavam particpando me abraçavam e desejavam parabéns e assim foi.
A semana passou voando, então chegou o dia de escolhermos quem vai conosco pra viagem. Bom, minha mãe não podia por causa do trabalho, chamei Selena, ela disse que não daria, pois ia viajar com a namorada pra uma cidade vizinha, então descartei a possibilidade de levar alguém. Brad informou ao diretor que levaria seu melhor amigo Alvin pra viagem e assim tudo foi decidido, viajariamos ainda hoje pra Malibu.
Quando cheguei em casa arrumei todas as minhas coisas. Sunga, roupão, lubrificante (caso aparecesse alguma diversão) e sapatos, muitos sapatos. Desci, almocei e conversando com a minha mãe, pude ver o quanto era sortudo de ter ela ao meu lado, ela é uma mulher esplêndida e eu sou muito grato por ser filho dela. Minha mãe apesar dos 45, era uma mulher bem enxuta, tinha cabelos na altura do ombro, ruivos, olho castanho claro, era branca, se vestia bem e era bem bonita. Agora sei pra quem puxei com tamanha beleza.
- Filho, vou ter que ir trabalhar agora, beijos até domingo a noite.
- Beijos mãe. Ela me dar um beijo na testa e sai.
(...)
A hora da viagem chegou e lá estavam meus companheiros de viagem.

Continua...

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No próximo capítulo a diversão começa, aguardem!!

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Eu Odeio Amar Esse GarotoOnde histórias criam vida. Descubra agora