Não há nada que disfarce
A saudade, que eu sinto
Da tua face, foste a primeira
A aparecer, e quis o destino
Que o nosso fado, fosse interrompido
Precocemente, quem ama
Sente, tudo aquilo que vou descrever
Pois nada preenche o vazio
Que a noite deixa, quando de madrugada
Vem buscar, o nosso ente mais querido
E é talvez por isso, que hoje eu sofra de insónia
Já que qualquer sonho meu
Sempre estará incompleto
Do que serve os meus poemas?
Se tu nunca os vais ler
E apesar de tudo, eu continuo o mesmo miúdo
Eu só te queria dar orgulho
E sei que daí de cima vês tudo
E quando chove, é sempre por minha culpa
Pois essas gotas, são as tuas lágrimas
Se lamentando, por todos os meus erros
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Amniótico
PoesiaEstá no âmago do poeta, ser um fingidor Então por isso vou fugir da minha essência E só falar verdades