Não sei
Acho que a minha inspiração acabou
Eu quero tanto, escrever sobre ti
Mas nada sai, estou travado
Na tua beleza, com medo
Dos teus pensamentos
Te acho muito sensível
E o que eu escrevi, estava tão abstrato
Quiçá, por que eu quero
Te conhecer em concreto
Conversar no nosso dialeto
Enquanto bebemos um pouco de café
Falámos do mundo, e dos filósofos mortos
Eu quero que cantes, e me faças sonhar
Que as lágrimas de amor, que eu tanto derrubei
São agora, gotas de chuva
No vidro, de algum carro

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Amniótico
PoetryEstá no âmago do poeta, ser um fingidor Então por isso vou fugir da minha essência E só falar verdades