The Vírus (JMJK)

#5

Sai raivoso daquele estabelecimento, o que acontece, me digam, o que se passa na cabeça daquele cara? Um lunático desses.

Pensar nele só me faz ter ainda mais raiva sobre seu comportamento, sobre querer minha lanchonete sem saber ou se importar sobre nada do que a convém e...

Lanchonete.

A minha lanchonete!

Corri até ela, enquanto estava conversando com o senhor "sou dono de tudo inclusive da sua alma" aqueles operadores de máquinas devem ter destruído tudo.

Pensando nisso, corri até meus pulmões não aguentarem mais.

Quando coloquei meus pés em um chão todo de madeira meus olhos viram tudo o que não gostariam de ver.

Meu estabelecimento totalmente destruído.

Minha lanchonete está totalmente despedaçada!

Eu queria chorar. Mas não iria dar esses gostinho a Jeon Jungkook, eu tinha que ser forte, o que era meio que difícil vendo aquele local desmoronando, coloquei a minha vida naquele lugar, senti uma dor tão grande que por um momento minhas pernas fraquejaram e fui obrigado a me ajoelhar no chão sentindo minha garganta fechar.

Eu não gostava de sentir aquilo. Então eu gritei, gritei até não poder mais sem me importar com olhares alheios. Só queria voltar no tempo e evitar tudo aquilo.

— Não acha que está chamando muita atenção, Park?

— Você! — Me levantei com meu corpo já quente, cheio de raiva. Estava à ponto de explodir.

Ele estava em pé lá me encarando sem demonstrar emoção alguma.

Dominado pela raiva levantei a mão. Estava pronto para bater em sua face quando ele segurou meu pulso olhando firmemente nos meus olhos.

— Não fui eu. — Falou em um tom sério e ao mesmo tempo calmo.

— Como não foi, seu canalha? Você queria que esses idiotas fizessem isso! Tem noção do que fez? Sabe quanta coisa destruiu? Tudo isso era importante para mim! Era a minha vida!

— Eu não seria capaz disso. Não sou tão ruim assim. Olhe em volta e veja o que realmente aconteceu.

Girei meu corpo enquanto o mais alto soltava o pulso lentamente.

As máquinas não estavam lá, ao invés de máquinas havia um enorme buraco que engolia quase tudo que estava no local.

— O que... o que houve aqui? — Perguntei assustado.

— Não sei, sou rico, não detetive.— Idiota.

Eu teria respondido à sua altura porém um pensamento repentino me veio à mente.

Minha família.

— Mamãe! Taehyung! Cadê vocês?— O pequeno Taehyung saiu detrás de uma pequena árvore de enfeite e logo atrás vinha minha mãe que o ajudava o garoto.

Seu rosto estava banhado em lágrimas com alguns cortes nas bochechas e um pequeno na sobrancelha direita. Seu lábio inferior tremia enquanto olhava para agarrado à nossa mãe que tentava desesperadamente conter as lágrimas que insistiam em cair. O meu coração se partia à cada passo que eu dava na direção deles.

— Hyung...— fui agachado na frente do pequeno.

— Está tudo bem Taehyung. Por favor não faça esforço. Tente ficar calmo, ok? — Olhei para cima. — Mamãe? Mais tarde... falaremos sobre isso, tudo bem? — Assentiu lentamente.

— Fi-filho? Estou tão feliz em ver você... fiquei tão preocupada. Quem... quem é ele meu amor? — Apresentei à minha mãe o ser humano desprezível com quem estava à poucos minutos.

Minutos mais tarde um barulho se fez presente no lugar, como estivesse vindo em nossa direção, logo depois ouvimos um estrondo algumas quadras adiante da lanchonete fazendo o chão tremer. Por extinto nos abaixamos com as mãos protegendo nossas cabeças. Fui o primeiro a levantar seguido por Taehyung, mamãe e por último Jungkook.

 — Temos que nos esconder em algum lugar, aqui não é seguro. Não mais. — Minha última fala saiu em um tom baixo e triste.

— Jimin tem razão, temos que sair daqui. Não se sabe onde o próximo míssil irá cair. Precisamos encontrar um local seguro. — A senhora Park se pronunciou.

— Míssil? Quer dizer esse barulho todo era por causa de um míssil? — Tudo bem, talvez eu esteja sendo um pouco lerdo agora.

— Achou que fosse  oque idiota? Papai Noel dizendo que chegou com seu presente? — Engraçado que esse garoto apesar de machucado nunca perde uma oportunidade. Perde a perna mas não perde a piada.

— Escuta aqui seu... — Ouvimos outro barulho, dessa vez mais alto.

— Parem vocês dois! — Exigiu minha mãe.

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Ninguém lê isso :")

Mas tudo bem :)