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— Podemos ir para minha casa senhora Park. Tenho certeza de que lá é um local seguro. — Pronunciou-se Jeon.

— Não mesmo! Vai dar uma de bonzinho agora? Não vamos para sua casa! Vamos encontrar outro local seguro.

                        

                            ***

— Jeon Jungkook, eu odeio você. — Resmunguei enquanto descia do carro ajudando meu irmão que cambaleava un pouco por causa da perna machucada. E assim paramos em frente a casa do Jeon.

Mas não sei se poderia chamar aquilo de casa. Parecia mais um estádio de futebol, o castelo do Drácula ou até mesmo a casa branca. Tudo menos uma casa. Era enorme.

Atravessamos a grande porta depois que um mordomo de cabelos grisalhos e nariz empinado de luvas brancas nos recebeu.

— Sejam bem vindos a mansão Jeon. — Ah mas que isso, tem até nome? — Desejam alguma coisa? — Quer homem educado. — Senhor Jeon? O que aconteceu com o senhor. E vocês? Meu Deus!

— Está tudo bem Alfred, pegue o kit de primeiros-socorros, ligue para um médico e peça para Annabeth que prepare o quarto de hóspedes, peça Thalia que troque os lençóis e prepare um banho quente.

— Sim senhor. — E então Alfred, o mordomo, saiu da porta enquanto eu levava Taehyung para o sofá grande e cinza. Mamãe vinha logo em seguida olhando tudo ao seu redor.

Depois que o médico chegou o garoto foi levado para o quarto por um empregado da casa.

Andei de um lado para o outro naquela sala. Não conseguia descansar, só queria saber o que estava acontecendo. Não há nenhuma explicação lógica até agora sobre o que está acontecendo.

Jeon Jungkook, estava no sofá apenas olhando meu nervosismo.

— Senhor? — Alfred se posicionou na sala. — O estoque de comida acabou. A água não escorre mais pelos canos desta casa e não temos muita energia. Eles estão cada vez mais perto, Senhor Jeon. — O moreno soltou um suspiro. Parecia cansado, extressado e um pouco magoado.

— Vou dar um jeito nisso. Não precisa se preocupar. Volte a seus afazeres e não comente isso com mais ninguém. — Apontou o dedo indicador para o mais velho.

— Sim senhor. — O mordomo retirou-se da sala.

Peguei minha mochila e acompanhei o mais alto enquanto ele saia pela porta atento sobre o olhar reprovador de minha mãe.

— Desculpe mãe, nos vemos mais tarde. — Sai de cabeça baixa. Assim que atravessei a porta egui a cabeça e resprei o ar não tão puro assim.

Enquanto estudávamos a área de fora da mansão, Jungkook suspirou alto e me encarou, talvez quisesse dizer algo.

— Como meu sobrenome é importante nessa cidade, eu acabo sabendo das coisas que acontecem isoladas da população, é como estamos juntos nessa acho justo te contar — disse sério, confesso que senti medo das coisas que ele tinha acesso.

— Certo, pode dizer — desviei os olhos das pupilas negras e intensas.

— Existe um laboratório de pesquisa nos arredores isolados da cidade, ele é subterrâneo é secreto, porém, ainda é extremamente influente no mercado. Devido à explosão populacional, eles foram contratados pelo governo para desenvolverem um vírus que alteraria seu DNA, transformado seres humano em animais inconscientes e famintos por sua própria espécie. — Suspirou e coçou os olhos frustrado. — Bom, obviamente eu descobri tarde demais sobre esse crime contra a humanidade, o vírus foi sorrateiramente espalhado pelo sistema de água da cidade, contaminando pessoas suficientes para causar um estrago em massa. O que me deixa mais furioso é o fato de fazerem isso apenas para diminuir os gastos financeiros com a população, acarretando morte de atualmente centenas de inocentes, o número pode se tornar milhões em pouco tempo! Tem ideia disso?

Eu estava chocado, como uma empresa poderia fazer algo tão sujo contra seu próprio país?

— É difícil acreditar nisso, mas vendo o estado da cidade, é o que me resta fazer. — Disse com um gosto amargo na boca, me aproximando. — Vamos procurar comida e nos manter vivos, isso é o mais imponente no momento.

"Jimin " 

Reparei que Jeon estava com uma mochila na mão esquerda. Não era muito grande.

— Precisamos ser cuidadosos. Pode estar de dia mas isso não vai impedi-los de nos matar. — murmurou. — Se ver um movimento estranho, me avise. Tome isto. — Agachou-se ao meu lado abrindo a pequena mochila tirando de lá uma arma de tamanho médio com algumas balas dentro, entregando a mim o metal frio. — Posso não estar por perto quando algo acontecer.

The Vírus (JMJK) Onde histórias criam vida. Descubra agora