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Olá leitorxs, demorei um pouco para postar, eu sei, mas esse capítulo é um tanto complicado. Me digam se estou indo rápido demais ou esquecendo detalhes. Peço a sincera opinião de vocês nos comentários e desde já agradeço a todos que acompanham votando e dizendo o que estão achando do desenvolver da Fic.

Antes de qualquer leitura gostaria dedicar esse capítulo ao filme 'Nasce uma estrela' com Lady Gaga e Bradley Cooper, que filme lindo minhe gente, assistam!!

Hoje a música qual vou recomendar no decorrer do capítulo se chama 'Shallow - Lady Gaga e Bradley Cooper'.

Boa leitura. (Não esqueçam dos comentários e votos.)

♡♡♡

Katherine retirou o cachecol ao abrir a porta de casa. Estranhou o silêncio do ambiente, a única coisa audível naquele momento eram seus passos sobre o piso de madeira no chão. Subiu as escadas no mesmo instante que chamara por sua mãe. Nada ouviu, caminhou pelo corredor chegando no último quarto. Clarice estava desacordada ao lado da porta, Katherine se assustou com a cena mas ajoelhou-se ao lado da mulher pegando-a pelo braço.

Sentiu-se mal por ter ficado tanto tempo ausente. Sua mãe estava com os olhos fechados, o cenho franzido, e no rosto, podia-se ver vestígios das lágrimas. Katherine passou a mão em seu rosto retirando o cabelo falho dos olhos da mulher.

Levou-a com dificuldade para o carro, pegou a primeira coberta jogando-a sobre seu corpo. Ligou o veículo seguindo até o hospital mais próximo.

Conhecia pouco a cidade, não se lembrava das principais regiões, mas imaginou que isso aconteceria cedo ou tarde, e teve o cuidado de pesquisar o melhor hospital da cidade.

Estacionou o carro frente a porta gritando desesperadamente por ajuda. Pegou sua mãe nos braços mais uma vez e enfermeiros vieram lhe ajudar colocando-a em uma maca.

-- O que aconteceu ? -- Um homem alto de olhos escuros questionou ao ver a mulher dar entrada no hospital.

-- Eu não sei, cheguei em casa ela estava desacordada com respiração acelerada. Ela tem um tumor no cérebro. -- foi direta, vendo o médico assentir passando pelo corredor.

A arquiteta desejou singelamente que toda dor que sua mãe sentira desaparecesse, desejou que toda maldade e desespero se dissipasse, que todo o medo e receio sumissem, e que a mulher voltasse segura para casa.
Nunca desejou tanto a alguém, muito menos aquela sendo sua mãe, mas Katherine podia ser empatica mesmo com todo passado difícil que tivera. Porém, dessa vez, a realidade era mais dura que seus desejos.

-- Aqui é o limite senhora. -- Um rapaz negro anunciou abrindo uma porta. -- Assim que puder lhe darei notícias. -- a arquiteta agradeceu fechando os olhos com força.

Sentou em um dos bancos do corredor e pela primeira vez as lágrimas rolaram por seu rosto. Não lembrava qual era a última vez que estivera tão nervosa. Não sabia lidar com a situação.

Foram os minutos mais tensos de sua vida. Sentiu a mão macia lhe tocar, e toda sua insegurança veio átona em um só toque, sabia quem era, e o principal motivo por estar assim.

A paixão lhe deixara vulnerável.

A arquiteta virou o rosto para a mulher cadeirante que a encarava. Continuou a chorar, não sentia vergonha daquela situação, sabia que Dominique jamais a julgaria. Apertou a mão da artista, as mesmas quais lhe passavam uma segurança fora do comum.

-- Está tudo bem! Fique calma. -- sussurrou a jovem de cabelos claros observando a arquiteta debruçar sobre seu braço.

Dominique assistiu a cena qual nunca imaginou. Estava com o peito apertado pois nada podia fazer para diminuir sua dor. A artista queria poder acabar de com tudo de ruim que a mulher a sua frente sentia. Mas não podia.

Quando Te ConheciOnde histórias criam vida. Descubra agora