Capítulo 12

22 3 0
                                        

Acordei bem cedo... Na verdade nem adormeci. Passei a madrugada toda pensando no Henrique: o quanto que ele era maravilhoso; o quanto a sua voz, nos meus ouvidos, me excitava.
Percorria com a mão todos os lugares que ele acariciara, imaginando os seus toques suaves e intensos. Sem reparar, as minhas mãos desceram para a minha genital, que por incrivel que pareça, estava húmido. Comecei a acariciar o clitóris, e pela primeira vez, estava a masturbar-me.
Levantei-me da cama, e fui para o banheiro.
Feito as minhas higienes matinais, fui vestir-me. Vesti uma calça skinny com dobras na barra, uma blusinha branca e básica e, nos pés, ténis branco.
Desci para o pequeno almoço.
- Bom dia, mãe! – desejei depositando-a um beijo na testa. – Dormiste bem?
- Na verdade, nem dormi!
Apercebi-me nos seus olhos, cheios de olheiras, que mal pegou no sono.
Como ainda estava cedo, fui tomar o pequeno-almoço na sala vendo cartoon.
Na sala estavam três malas de roupas.
- Mãe, o que são estas malas? – estava confusa.
- Decidi tirar uns dias de férias, e ir visitar os seus avós. – alegou a mãe. – Organizar as ideias.
- Exatamente. – aleguei. - Precisas relaxar.
- Deixar-te-ei dinheiro para este fim de semana. – disse a mãe.
- Ok. – aleguei. – Apropósito, hoje o Pedro faz anos e tem uma festa...
- É Verdade... Esqueci! Felicite-o por mim.
...
A mãe deu-me boleia até a escola.
- Cumprimenta os avós por mim. – despedi com um beijo no rosto.
- Não faças nada da qual te arrependas. – aconselhou a mãe.
- Amo-te, mãe!
-Amo-te, filha.
...
- AMIGA! – gritou a Bianca correndo em minha direção.
Amo essa doida!
- Tudo bem? – perguntei.
- Tudo ótimo, e tu?
- Acho que sim...
- É sobre ontem?
- Sim. É sobre ontem...
- Queres convesar sobre isto?
- Não quero estragar meu dia... Quero festejar o aniversário do meu melhor amigo.
- Isso mesmo!
- Apropósito, onde estão os primos (Henrique e Pedro)?
- Ainda não chegaram.
...
As aulas terminaram, e nada dos dois.
- Falaste com o Pedro? – perguntei à Bianca.
- Ele não atende.
- Deixe-me ligar à mãe do Pedro.
...
Falei com a dona Maria.
- Estão na casa do Henrique. – aleguei.
...
Quando iamos apanhar um táxi, uma voz conhecida invocou o meu nome.
- Luna! – invocou o pai. – Precisamos conversar.
- Desculpe-me, mas agora estou ocupada. – disse fria.
- De certeza, queres as respostas... Quero me desculpar.
- Sim, mas não agora... Talvéz amanha.
- Ok. – disse o pai tentando depositar-me um beijo na testa, mas evitei entrando, rapidamente, no carro. Pois, estava chateada.
- O que foi, amiga?
- NADA! – disse frustrada. – Desculpa-me, não quis ser rude.
- Não há problema.
...
Acabamos de chegar à casa do Henrique, surgiram os dois com o carro cheio de bebidas.
- Hoje a festa promete! – comentou a Bianca.
- Já entendi a ausência dos dois. – aleguei.
- Não têm a intenção de nos ajudar? – perguntou o Pedro.
...
- A festa é aqui mesmo? – perguntei.
- Sim. Por causa da piscina. – repondeu o Henrique.
- Vamos ver a decoração? – perguntou o Pedro.
Belo trabalho.
Uma barraca de bebidas; uma mesa do Dj; luzes de discoteca; insufláveis para a piscina...
- Hoje a noite promete. – comentei.



Sou LunaOnde histórias criam vida. Descubra agora