Capítulo 11

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Subi as escadas a correr… melhor, a voar.
-Meu Deus, que roupa usar?
Estava aflita… não sou muito fã de estar sob pressão.
Decidi vestir um simples vestido azul bebé que há muito tempo não utilizara.
Escovei os dentes e coloquei pouco de base.
Retornei para o piso de baixo, e a minha está preparando o jantar.
-Deixe-me ajudar-te.

De repente, a campainha tocou.
-Deve ser o Henrique. – minha aflição aumentou de vez. – Como está o meu hálito?
- Precisas de uma pastilha! – debochou a mãe. – Estou a brincar.
Fui abrir a porta.
Antes de abrir respirei fundo… coloquei o meu melhor sorriso.
-Trouxe-te estas flores. – alegou o Henrique.
Que fofo.
-Obrigada. – agradeci depositando um beijo no rosto. – Entre.

-Minha mãe está na cozinha. Não te importarias de aguardar um pouco? É que ainda estamos preparando o jantar.
-Não há problema! – Disse o Henrique com um leve sorriso.

Enquanto o Henrique  aguardava na sala de estar, fui ajudar a mãe.
-Não, de jeito nenhum! – alegou a mãe, sotando-me da cozinha. - O teu lugar, neste momento, é na sala com o convidado.
Voltei para a sala com dois  copos de sumo.
-Fiquei impressionado com o convite. – alegou o Henrique.
-Bom, na verdade foi a mãe que te convidou!
-A sério? – disse o Henrique surpreso. – Estou mais impressionado agora!
-Está pronto. – afirmou a mãe.
-Então, vamos? – perguntei.
-Estou um pouco nervoso.
-Relaxa. Somos só nós ao três!

-Então, és tu o famoso Henrique? – perguntou a mãe.
-Sim, sou eu. Mas não entendi esse “famoso”…
-A Luna fala muito de ti.
-Mãe? – fiquei vermelha.
-Hm… interessante! – alegou o Henrique com um sorriso.
-Prazer, Sou a Nicole, mãe da Luna. – apresentou-se a mãe estendendo-o a mão.
-Prazer em conhecê-la, Senhora Nicole. – alegou o Henrique dando um beijo na mão da minha mãe. – Obrigado pelo convite.
-Olha, quanta cortesia! – elogiou a mãe.
-Vamos jantar? – interrompi o momento.

-Quais são as suas ambições, menino Henrique? – perguntou a mãe.
-O meu sonho era ser jogador profissional de futebol…
-Era? – perguntei.
-Sim. – respondeu o Henrique. – Lesionei o joelho.
-Que pena. – alegou a mãe.
-Agora, tenho intenção de estudar engenharia informática. – acrescentou o Henrique. E tu, Luna?
-Quero ser médica que nem a mãe!
-Como se conheceram? – perguntou a mãe, curiosa.
-Bom, foi algo inesperado. – alegou o Henrique. – Acabei de mudar para cá e o meu primo foi dar-me boas vindas… e, ele estava acompanhado… quando abriram a porta, estava só de toalhas com o corpo ainda molhado…
-Poupa os detalhes! – interrompi.
-Deixa-o falar, filha. – alegou a mãe. - Está ficando interessante.
-Ao ver-me, a Luna ficou fascinada… completamente paralisada.
Risos.
-Ela é mesma uma idiota! – comentou a mãe rindo-se as gargalhadas.
-Estão a deixar-me constrangida. – aleguei.
-Eras de onde? – perguntou a mãe.
-Eu vivia em Califórnia.
-E o que o trouxe para cá? – perguntei.
-Os meus pais separaram-se. – alegou o Henrique. – Agora vivo somente com a minha mãe.
-Entendo. – Alegou a mãe. – chega de perguntas.
-Concordo. – aleguei.

-Então, o que acharam do jantar? – perguntou a mãe.
-Estava um delicia, Dona Nicole. – Cortejou o Henrique. – tens umas mãos de fadas.
-Imagina. – minha mãe já estava a flutuar pelo elogio. – É uma receita da minha mãe. É a primeira vez que faço.
-Estava bem melhor do da vovó Lídia. – cometei.
-Dizes isto à tua avó que ela te come viva.

-Mãe, podemos ir até ao meu quarto? – pedi permissão.
-Lembrem-se que amanhã têm aulas.
-Só quero lhe mostrar o meu quarto.
-Está bem.

-Bom, já conheces o meu quarto porque já cá estiveste.
-Sim, já conheço. – alegou o Henrique jogando-se na cama. – Gostei da sua mãe.
-Parece que ela também gostou de ti. – aleguei jogando-me, também, em cima da cama.
Silêncio constrangedor.
-Sabes, o beijo de hoje… - disse o Henrique. – queria te beijar novamente.
Meu corpo estremeceu, desejando que ele me beijasse.
-Quero provar, novamente, o sabor destes teus lábios! – disse o Henrique ficando em cima de mim, segurando-me os braços impossibilitando a minha fuga. Não que eu quisesse escapar.
Eu estava totalmente entregue… completamente desarmada.
Meus peitos subiam e desciam, respirava ofegante.
Henrique molhou os seus lábios e rosnei.
-Queres que eu te beija? -sussurrou o Henrique nos meus ouvidos causando-me uma sensação de excitação.
-Sim, muito. – implorei como se a minha vida dependesse do seu beijo.
Lambi os lábios em antecipação deixando-os bastante húmidos.
Sua boca apoderou-se  da minha num beijo gracioso e cheia de expectativas.
A intensidade do beijo foi aumentando, e este transformou-se de carinhoso para selvagem. Sua língua  provava  cada canto da minha boca.
Uma das suas mãos que me prendiam, deslizou pelo meu braço causando-me leves arrepios. Finalmente alcançou um dos meus seios, acariciando e apertando. Os bicos dos meus seios endureceram. Não sei dizer se é pelos toques intensos, ou se era por causa da brisa fria que provinha da janela.
Henrique interrompe o beijo para tirar a t-shirt, deixando seus músculos definidos a mostra ficando, somente, de bermuda.
Voltamos a posição inicial. Só que dessa vez Henrique encontra-se encaixado entre as minhas pernas.
Henrique enterrou o rosto no meu pescoço distribuindo beijos acompanhados de leves mordidas.
Retornamos aos beijos.
Adoro a sensação, quando fica mordendo e chupando os seus lábios.
Henrique começa a rebolar o quadril sobre a minha pélvis. Sentia o seu membro, ereto, roçando sobre a minha genital, e comecei a imaginar ele dentro de mim.
Enlacei as minhas pernas em sua cintura, acompanhando o rebolar sensual do Henrique.
-Quero cuidar de você! – sussurrou o Henrique.
Deslizei as mãos pela sua espinha dorsal, acariciando a sua musculatura das costas definida.
-Luna! – invocou a mãe. – esqueceram que têm aulas amanhã?
-Merda! – disse empurrando o Henrique. – Que horas são?
-22h43. – disse o Henrique.
-Já vamos, mãe! – gritei.
-Ok. – alegou a mãe.
Enquanto o Henrique vestia-se, ficava admirando-o.
Como é lindo esse homem.
- O que foi? – perguntou o Henrique sorrindo.
- Nada.
Henrique terminou de se vestir e depositou-me um longo beijo.

- Agradeça, mais uma vez, à dona Nicole pelo jantar. – disse o Henrique junto ao carro.
- Vemo-nos amanhã. – disse depositando-o um beijo no rosto.
- O que é que foi isto? – questionou o Henrique arqueado uma das sobrancelhas.
-Até amanhã. – provoquei.
- Vem cá… - disse o Henrique puxando-me para junto dele.
Depositou-me um longo beijo.
-Agora sim. – alegou o Henrique. - Vemo-nos amanhã, Luna.

Sou LunaOnde histórias criam vida. Descubra agora