NOITE ESCURA (CONCLUÍDO)**

ESPELHO

                                                                      HEITOR SOARES

-Se machucou feio meu filho. Seu ombro tá sangrando.  Disse minha mãe vindo em minha direção. Eu estava na enfermaria da sede e o doutor Amauri Ferreira cuidava do meu ombro.

-Tá tudo bem mãe. Foi só um arranhão . Vera entra na sala me olhando com um olhar de critica.

-Não foi bem assim. Você poderia ter morrido.

-Como tá os outros?

-Estão bem na medida do possível. Você não precisava entrar na frente da Isabella de quele jeito.

-Precisava sim. E você sabe disso. Falei com autoridade. - Ela poderia ter morrido.

- E  você também. Diz irada. O medico terminou o curativo e me passou uma receita. Minha mãe me deu um beijo. Senti suas lagrimas no meu rosto.

-Mãe não fica assim. Não aconteceu nada. 

-Há filho quase murro de desespero. Por favor não faça mais isso. Eu a abracei.  Ela me aperto e logo meu pai tava com teu braço sobre os ombros dela.

-Calma mulher. Tá tudo bem com nosso filho. Vera tava do lado só olhando. Sei que ela também  se assustou. Me desenrosquei dos braços de meus pais e peguei na mão dela.

-Ei ta tudo bem comigo. Eu tó aqui pronto pra outra.

-Não fala isso nem de brincadeira. Grita minha mãe me batendo no peito.

-Gente vamos cuidar da vida. Vera vai ver como estão todos. Pai vamos descansar, eu tenho que resolver uma coisa hoje ainda. Despensa todo mundo que poder ir para casa. Fica de olho nos mapas.

 Digo saindo colocando uma camiseta. Olhei para o celular vendo as horas 1:00 da madrugada. Me despeço dos meus pais saindo para a garagem com Vera no meu encalce.

-Você vai falar com a escolhida? Fala me tocando. Paro e me viro para ela.

-Sim vou. Porque?

-Não, acha que tá tarde? Diz se pendurando no meu pescoço- Eu poderia cuidar de você hoje. Faz tempo que não vai no meu apartamento. Tó com saudades. Que tal irmos para lá terminar a noite. Tirar toda esta tensão?  Beija minha orelha. entrando com as mãos no meu cabelo.

-Não, hoje não. Você sabe entre nós é só sexo. Não durmo com mulher nem uma.

Falo Tirando suas mãos do meu pescoço.

-Você fala de um jeito que me deixa triste. Sabe  bem que eu te amo.  fala tristonha.

-Vera, nunca te prometi nada. nunca te enganei sempre fui muito sincero contigo.  Agora deixa eu ir. se vemos mais tarde tchau. peguei meu carro e sai. No caminho ligo no celular de Isabella. atende no segundo toque.

- Podemos se ver ainda hoje?

-Onde, minha casa ou sua?

-Pode ser na minha. Te espero.

-Daqui 15 minutos tó lá. Fala desligando.

Cheguei em casa tomei um banho e fui ver algo para comer.  Tava sentado na mesa terminando de  comer um sanduíche quando o interfone tocou. Atendi pedindo para deixar subir. Fui a até aporta e abri vendo Isabella linda parada na porta.

-Entre por favor. Digo dando passagem para ela entrar.

-Boa noite. 

Diz entrando na sala  olhando para todos os lados. Depois se vira pra mim.

-Boa noite. Seta-se por favor.

 Indiquei o sofá e me sentei no outro. Eu não sabia o que tava  acontecendo comigo. A atração entre nós era palpável. Ela tentava desfaçar mais eu sabia que ela sentia também. 

-Não esperava que fosse lutador. Defensor, fiquem bem surpresa.

-Eu imagino. Com certeza, sei que  esperava tudo menos isso. Só que você sabe que não somos o únicos né? 

 -Sei, que tem mais. Só não esperava você. Toda sua família luta?

-Sim, todos somos lutadores. Tá vamos te procurando a muito tempo. 

Me olha surpresa.

-Porque?  O que querem comigo? 

Me levanto e vou até meu bar. 

-Quer beber alguma coisa?

-Obrigada. Diz me olhando 

-Nossa procura é porque você é a escolhida. Uma sentinela, uma cabeça, líder para liderar um grande vitoria. 

Me servi de uma bebida e voltei a me sentar. Eu tentava desfaçar minha atração por ela. minha vontade era de beijar aquela boca. Só de pensar meu amigo já tava ficando duro.

Cruzei as pernas para que ela não veze minha ereção. Tava muito exitado.

-Nunca me vi assim. Mais e agora oque vamos fazer? Sei que eu e meu grupo vamos lutar com vocês. Até porque não tem outro jeito. Tem algo grande vindo e não vou me fazer de rogada.

-É esse é o certo. Nos unimos e juntos acabar com essa guerra.  Falo me levantado e largando meu copo na mesa de centro. Ela também se levanta se preparando para ir embora.

-E você é oque? 

-Sou espelho teu. Somos iguais. Espelho um do outro. Fui me achegando perto dela sentindo seu perfume de rosas. Ela se fastado. Eu a encurralei até se encostar na parede.

-Vi que você solta fogo pelas mãos. Como pode isso? 

Coloquei meus braços na parede e a prendi deixando ela sem saída. Dou uma risada gostosa.

-Não sei. isso acontece desde pequeno. Só sei que quando um demônio chega perto eu pego fogo, se alojando em minhas mãos.

Eu analiso seus olhos azuis ardendo.  Eu me sinto em brasa. Vou me achegando até sentir sua respiração  estou sendo consumido por imensa necessidade de beija-la. Meus  lábios  começam a beijar seu rosto. Ela suspira e solta um gemido  

-Sei que você sente áurea sexual entre nós. 

-Eu....não.  Gagueja.  

Eu a beijo. E que beijo sua boca tinha gosto de mel. Meu Deus estou embriagado com seus lábios. Anciã de possui-la era muito grande. Pucho o seu cabelo e aprofundo o beijo. minha alma me abandonou sou só sensação.  Sua linguá evade minha boca  com desespero. Nossas linguás se entrelaçam, sinto que estou me desfazendo de prazer. Ela geme  alto se derretendo em meus braços. Der repente sinto um ardume no ombro cortando o  clima. Me afasto gemendo de dor.

-Desculpe. Foi sem querer. Tá doendo muito?  Diz com as mãos em meu braço.

-Não, tá tudo bem. Falei me afastando- É melhor você ir pra casa. 

Ela vai até a porta e eu fico parado vendo-a abrindo a mesma. 

-Há Isabella. me desculpe pelo que aconteceu aqui. Disse passando as mão no cabelo desalinhado ele ainda mais.

-Fica tranquilo eu sei que foi um erro tanto da minha parte como da sua. 

Fala com ironia. colocando o corpo para fora como se quisesse fugir.

-Isso não vai se repetir. pode ficar tranquila.

Ela vai e eu fico ali parado olhando para a porta fechada. Sei que foi erado mais faz muito tempo que não sentia isso por ninguém. Desde que eu a perdi. Balanço a cabeça não quero pesar na Ana. A maldiçoo esses demônios por te-la matado. Por isso quero acabar com cada um deles.  Peguei meu copo e voltei a beber enquanto via o dia clarear.