Heitor Soares

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- Como você tá? Eu vim o mais rápido  que pode.  Pedro já entra no meu apartamento perguntando.

-Eu te liguei.

 Digo me sentando no sofá. colocando minha cabeça nas mãos.

-Não sei oque ta vendo. 

-Oque aconteceu? Você me ligou e eu fiquei preocupado.

 Diz sentando do meu lado.

Levanto minha cabeça e deixo ele ver o desespero em meus olhos. Comecei a chorar tava tendo um conflito muito grande dentro de mim. Contei para meu amigo sobre Isabella, o beijo e como tô me sentindo. 

- Parece que estou traindo Anabela.

 começo andar de um lado para outro. 

-Não Heitor, para cara, não pensa assim. Tenho certeza que a Anabela queria que você fosse feliz. 

-Será? Não sei, sinto meus sentimentos confuso. Quando tô com Isabella   tudo parece ter sentido. Não quero sentir isso, quero que pare.

 Digo me jogando no chão chorando em desespero. Pedro se ajoelha e me abraça.

-Cara, não fica assim. Você tem que ser feliz.  Anabela não éria querer isso pra sua vida. esquece o que aconteceu.

- Não, nunca vou amar de novo.

 Me levanto do chão e enxugo meu rosto com as mãos.

 - Isso não vai acontecer nunca mais comigo. Só preciso me manter firme.

  Pedro ficou comigo conversamos bastante. Quando vimos já tava bastante tarde.

-Bom, vou indo nessa. 

Quando fico sozinho me lembro do beijo. Deito no sofá, tenho que tirar essa mulher da minha cabeça. O interfone toca. O porteiro fala que tem uma mulher lá em baixo. 

-Como é o nome dela?

-Senhorita Isabela.

-Pode mandar subir. 

O que será que ela quer aqui?  Olho o relógio no meu pouso 11:00. Vou até a porta e abro. Ela tá linda chego perder o ar, meu coração parece que vai sair pela boca.

-Boa noite Heitor, posso entrar?

Dou passagem para que ela possa entrar.

-Boa noite Isabella , por favor entre, fique a vontade.

Seu perfume de rosas entra pelas minhas narinas. Fecho os olhos por um momento puxando o ar dos pulmões, me viro para ansioso para saber o que ela estava fazendo aqui.

-Como você tá?

-Bem, queria conversar um pouco contigo.

-Cíntia tá bem?

- na medida do possível. Eu achei que iria no enterro?

-Não sou muito fã de enterros. Quer beber alguma coisa?

Falo indo para o  bar que tinha na sala.

-Sim uma água. obrigada.

Eu foi até cozinha pegar aguá para ela. Coloco uma garrafa  na mesinha de centro depois de colocara no copo. Fazia dois longos dias que nós não se via. Sinto o ar carregado de tenção. Quando entrego a aguá nossas mãos se toca e a eletricidade a travesou meu corpo por inteiro. Tento disfarçar minhas emoções. Saiu de perto, sento no sofá enfrente a ela. 

-E o clima lá na sua colmeia como tá. imagino que todos devem estar abalados?

-Sim tá triste, o Erick era um grande lutador e amigo de todos, vai fazer falta.

NOITE ESCURA   (CONCLUÍDO)**Onde histórias criam vida. Descubra agora