FINAL I

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                                                                        ISABELLA ALVES    

Depois que vencemos a luta contra Ramão fomos para nossas casas nos arrumar para comemorar, afinal tínhamos vencido uma grande batalha e em meio essa alegria Heitor não saía do meu lado.

 Fomos para uma boate conhecida bem no centro da cidade 

-Tá bem cheio aqui.- falo observando o lugar.

-Bem cheio. Hoje vamos se divertir e beber-  Heitor disse com um grande sorriso demonstrando sua felicidade, colocando o braço em volta de minha cintura.  Todos que estão sentados em mesas gritam quando ouvem uma musica da Celine Dion e começam a cantar alto. Estávamos felizes e só queríamos curtir a noite pois vencemos um demônio muito feroz e perigoso.

 Heitor me olha e fala baixo no meu ouvido.

-Vamos dançar? -disse já me puxando pra junto dele.

Ele me enlaçou pela cintura e o abracei deitando minha cabeça em seu peito. Eu estava feliz pois até aqui a jornada foi muito difícil mas estávamos juntos. Tenho certeza que era para ser nós dois, tinha que acontecer. Estava escrito.

-Heitor, quero que você saiba que te amo tanto que penso não caber dentro do meu coração esse sentimento.

Ele me afasta e me olha com um olhar impactante. E nesse olhar sinto que pode ver minha alma e o que se passa nela,  nesse olhar posso ver seu grande amor por mim e ali tive a certeza que ele era meu e eu dele. 

- Eu também  te  amo e esse amor venceu uma grande guerra e barreira em mim. Nunca ninguém vai te amar como eu te amo. Quando você entrou na minha vida eu estava morto e ai chegou e deu uma razão pra viver. Foi tão surpreendente pra quando te vi que  pode ver a verdadeira face do amor.

Eu já estava me derramando em lagrimas, era tanta felicidade que não cabia em mim, eu o abracei e ficando na pontas dos pés o beijei, selando assim o nossa união para sempre. Não precisava de mais nenhuma palavra, aquele beijo dizia tudo enquanto ouvíamos uma musica que expressava o que sentíamos naquele momento.

 Quando a musica acabou nos despedimos de todos e fomos embora. Chegando no apartamento ele me prensou  sobre a porta e começou a me beijar, levou minhas mãos por sobre a minha cabeça com uma mão e com outra desceu até minha cintura. O beijo foi se intensificando e começamos a ficar quentes, me pegou em seus braços e me levou para o quarto e ali nos amamos como nunca. Ele exigiu  tudo de mim e eu me entreguei, foi intenso e cheio de prazer. Quando gozamos gritamos o nome um do outro, e dormimos exaustos e saciados.

 Logo que o dia clareou e abri meus olhos vi que estava toda enroscada em Heitor  fiquei ali olhando ele dormir  sereno, lindo, o lençol estava coberto só em suas pernas deixando assim seu traseiro bonito para que eu pude-se apreciar. Eu senti minhas mãos formigarem para o tocar e não me fiz de rogada. Comecei  com as pontas dos dedos em suas costas desde a nuca e fui descendo espalmando até chegar em seu bumbum.

-Se você não parar de me apalpar, eu vou te comer de novo até não conseguir mais andar e sei que esta cansada pois dormimos muito tarde.

Disse Heitor com olhos fechados virando sua cabeça para meu lado. Eu sorri e ele se virou de barriga para cima e me puxou  para seus braços e fiquei em cima dele.

-Pois eu não me em portaria de ser sua mais uma vez.  - falei o beijando.  

-Tenho que te alimentar, não quero que fique com fome. - disse ele com minha cabeça em seu peito e suas mãos mexendo  nos cabelos.

-Para falar a verdade estou com muita fome.  - digo quando minha barriga faz um barulho que me deixa sem graça.

-É tenho mesmo que te alimentar, antes que este mostro sai dentro da sua barriga. 

Heitor dá uma gargalhada alta e se levanta caminhando rumo ao banheiro, quando para na porta e pergunta virando-se para mim que não tira olho do seu corpo lindo, meu Deus  que bunda, que pernas e tudo meu. Ele dá aquele sorrisinho molha calcinha, tendo a certeza de que tô babando no seu corpo.

-Você não vem?  Ou vai ficar ai babando no meu corpo?

-Para seu governo, babo porque  você é lindo e amo tudo que vejo, gosto de apreciar o que é bom ainda mais sabendo que é só meu.- ando até ele e enlaço seu pescoço, lhe dando um beijinho.

 -Vamos tomar banho e comer alguma coisa e depois me leva para casa. - disse após o nosso carinho.

-Humm, pensei que ia ficar mais comigo.  - faz um biquinho bonitinho. 

Me solto e vou para o chuveiro e sinto seu olhar em mim.

 -Agora é você quem não tira o olho. - o confronto com um sorriso sedutor nos lábios enquanto deslizo minhas mãos pelo meu corpo vendo ele em conflito de admirar e querer vir me tomar para ele.

 Tomamos nosso banho  com beijos e caricias e fizemos amor mais uma vez e foi ainda mais intenso. Saímos do banheiro e fui me trocar troquei, quando reparei que Heitor ainda não tinha saído do close.

 - Vou fazendo o café para nós. - falei alto saindo do quarto.

- Amor você se importa de passar lá na casa dos meu pais? - escutei sua voz a fundo, pois estava no quarto ainda.

-Não, claro que não. - desci e fui fazer nosso café.

                            

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Chegando na casa dos pais de Heitor , entramos pelos grandes portões  que eram guardados pelos soldados. A casa é bem grande, na verdade uma mansão. A porta foi aberta por uma senhora baixinha e gordinha simpática, que se jogou nos braços de Heitor.

-Oi meu filho, que saudade de você.  - disse ainda agarrada a ele.

-Oi Celia, como está? Também senti sua falta mas não precisa me sufocar desse jeito!  - fala ele sorrindo e retribuindo o abraço.

- Essa é minha namorada e a chefe do grupo da colmeia, Isabella.

Dei minha mão para cumprimenta-la e ela me abraçou.

-Que prazer em conhece-la minha querida. Vem vamos entrar tão todos esperando.  - Olhei surpresa para Heitor. 

Quando entramos na sala estavam todos ali, minha mãe, meu grupo e do Heitor. O ambiente tava cheio e todos se voltaram, olhando para nós.

-Heitor, o que tá  acontecendo? - olhei para minha mãe.  -Mãe tá tudo bem?

- Amor calma vai ficar tudo bem.

 Me virei e olhei nos olhos dele e levei a mão a boca, sera o que eu estou pensando?

  Meu Deus, lagrimas  inundaram meus olhos e eu fiquei sem reação alguma. Só se ouvia a batida frenética do meu coração na expectativa do que ainda estava por vir. 




NOITE ESCURA   (CONCLUÍDO)**Onde histórias criam vida. Descubra agora