NOITE ESCURA (CONCLUÍDO)**

ISABELLA ALVES

Sai daquele hospital acabada,  eu pensei que era minha segunda chance de ser feliz. Em meio a luta quando Heitor apareceu com suas asas e me completou pra mim era a certeza de que era ele, o meu anjo. De repente tudo não passou de uma grande ilusão, eu entendi tudo errado, vi tudo errado. Sou uma tola romântica. Ele amou e ama a morta. Vou superar isso, tenho que sufocar bem no fundo do meu coração esse amor. Passei pelo corredor da sede correndo encontrei com todos e minha amiga veio ao meu em cause.

-O que ouve?

Disse Camila me alcançando no lado de fora. Parei e a abracei, chorando em seus braços.

-Tá tudo bem, não chore, você sabe que ele já saio dessa né?

-Não,  eu não tô chorando por isso. Ele tá bem. Heitor não quer nada comigo.

Digo soluçando, 

-Vem vamos sentar.

Me leva até um banco nos fundos da sede onde tem um grande  jardim com rosas lindas. Camila respirou e me olhou.

-O que aconteceu? Você quer falar sobre isso?

Levanto minha cabeça e conto tudo para ela chorando.

-Só não entendo porque  vi que o amor dele era por mim. Ele disse com todas as letras que ama ela a Anabela, doí tanto, tanto que me dá vontade de morrer para não sentir.

-Não diga isso. Heitor só tá confuso, ele quase morreu, talvez é só o choque de ter visto a morte de perto, dá um tempo pra ele. Deixa passar tudo isso ai vocês conversa.

-Não, você não entende ele falou com muita convicção.

Solto um suspiro profundo. Me levanto e fico olhando para as rosas sem realmente ver. Enxogo meu rosto, e me volto para Camila.

-Eu vou sair dessa, vou viver minha vida como ele mesmo falou. Tenho que tá concentrada porque com essa ameaça do demônio Ramão tenho que esta focada. 

-Bom amiga tu é quem sabe da sua vida. Só quero que você saiba que eu tô aqui, pro que der e vir.

Vem de encontro a mim e me da um abraço e um beijo no rosto, se vira e entra. Eu saio para rua para ver se pego um táxi pois minha moto ainda não tá pronta. Chego em casa e já sinto que  tem cuidadores ao redor da casa. De repente sinto Flavio.

-Oi.

Fala entrando pelo o portão, chamo ele pra entrar. Dou um beijo em seu rosto.

-Como você tá?

Me abraça quando entramos na sala, me consolo em seus braços. Pego ele pelas mãos e o direciono para o sofá, me sento ao seu lado

-Eu tô bem, se  Deus quiser vou ficar muito bem.

-Qualquer coisa eu tô aqui pra te consolar.

-Flavio, por favor eu te vejo como um irmão, eu te amo como meu irmão mais velho. Sempre foi assim e sera sempre assim. 

-E agora você tá apaixonada pelo sentinela Heitor. Mais se você me dá uma chance eu posso te fazer feliz, deixa eu tentar te fazer feliz?

Eu me levantei do seu lado, dei uns passos pela sala.

-Vamos fazer assim não vamos falar desse a sunto agora,  deixa para depois tá bom assim?

- Tá bom mais eu vou cobrar. Agora vamos falar do que descobrimos do traidor, sabemos agora que tá no grupo do sentinela Heitor. Essa é a noticia boa, a ruim é que não sabemos quem é, mais tamos perto. Vamos pegar esse traidor.

-É, só que enquanto isso estamos correndo perigo. O que podemos fazer para nos prevenir?

-Por enquanto só ficar de olhos aberto e tomar muito cuidado. Principalmente você. Ha e antes que você pergunta como eu fiquei sabendo  sobre você e o Heitor, todos já sabe.

O olhei surpresa, como assim todos sabe? Bom agora não faz diferença acabou tudo mesmo.

- Tá bom, só me faz um favor não quero falar sobre isso mais okay? E fala para todos esse a sunto acaba aqui.

Ele veio até a mim e me abraçou e deu um beijo estalado no meu rosto e saio. Eu foi tomar um banho, tinha que ver como tá o conserto da minha moto, dar um jeito de ir para a empresa pois dês que tive o acidente e o atentado do Heitor não vou trabalhar. Saio de casa pego um táxi e vou direto para meu serviço.  Já era hora do almoço sem que talvez não ia achar a Ana Paula na recepção, e pensando bem é melhor assim. Passo direto pro meu andar e entro na minha sala a Marli não está deve ter ido para o almoço. Sento e abro o computador, começo a trabalhar.

-OI sumida, 

Diz Marli, me dando um abraço, ela acaba de chegar do almoço.

-Oi Marli como tá?

-Eu que pergunto, como tá o chefe? Todos aqui tamos torcendo para ele sair dessa logo. Que coisa né menina um a salto bem em frente a casa dele, o perigo tá tanto que dá até medo de sair de casa, credo.

Todos da empresa pensavam que tinha sido um a salto o que tinha acontecido com Heitor. E tinha que ser assim, 

-É, pra você ver, não há lugar seguro mais. 

- E você tá bem? tá recuperada do acidente?

- Tô, foi mais um susto. Quem sofreu mesmo foi minha moto, vou pegar ela agora de tardinha. Agora chega vamos trabalhar, pelo que vi tem muito trabalho atrasado.

-E como tem.

Diz saindo da minha sala e eu começo a trabalhar. Os dias passaram rápidos, Heitor saio do hospital, Camila falou que ele tá bem magro e a batido. Mais pedi para ela que não me falace dele, pois não queria saber, assim não doía tanto. As coisa com os demônios tavão bem difícil, eles não desistiam e nós também não. Agora as lutas eram tanto a noite quanto de dia, eles não davam trégua, em nem uma fez Heitor esteve nessas luta, Ricardo falou para Ronaldo que ele estava se recuperando e o senhor Luiz não deixa ele lutar enquanto não estiver totalmente recuperado. E por mais que sentia falta dele, respirei aliviada em não precisar vê-lo. Eu tava muito cansada e todos os meus companheiros também e isso era visível. Eu estava entrando na colmeia quando ouvi meu nome, me virei e Flavio vinha na minha direção.

-Oi, Flavio, tá tudo bem?

-Sim, eu quero saber se você não quer sair comigo sábado a noite?

-Eu tô tão casada queria só dormir um pouco, se tiver trégua no sábado quero só dormir. 

Camila chega perto acompanhada de Sandra e começa a falar quase gritando comigo.

- A senhora vai sim, não sai mais aquele quarto. 

 Fiquei sem saída, não queria ir , mais talvez fosse bom. resolvi aceitar afinal não ia só eu e o Flavio. Sabia que ele não tinha desdito do a sunto de ficar comigo

-Tá bom eu vou. 

ficamos conversando mais um pouco e fomos embora. Eu sabia que tinha que superar esse amor mas não tava sendo fácil, uma semana que esta sem vê ele. Não sei como vai ser quando eu ver. 

-