SUDDENLY LOVE

conta ou não conta

- Nada - disse Foster.

- Como nada? - Taylor interrogou - se você é homem pra fazer tem que ser homem pra assumir.

- Do que vocês estão falando, estou ficando nervosa.

- Ele te trai - a loira pôde notar os olhos da morena enchendo de água - já faz um tempo, e o pior é que ele te trai com a minha namorada.

- Isso é verdade Ben?

- Você está duvidando de mim Laura? - Taylor perguntou com receio.

- Estou Tay, não consigo acreditar que ele seja capaz disso.

- Então fique aí com ele e seja muito feliz - Schilling virou as costas - boa sorte com o seu chifre.

- Laura.... - disse Ben olhando-a.

- Agora não, preciso ir trabalhar, quando eu voltar conversamos.

Laura saiu bem estressada, queria realmente que Taylor estivesse errada, pois no fundo sentia que era verdade, já notava as mudanças do marido, Schilling ficou bem triste, só pensava nos momentos que haviam passado juntas antes da briga, ela se decepcionou muito com a reação da Laura, e Ben ficou apenas esperando sua esposa chegar para tentar se explicar. Horas depois Laura chegou.

- Amor...

- Não me chama de amor e começe a me explicar, o que Taylor disse é verdade?

- É, o que ela disse é verdade.

- Meu Deus, não acredito que você estava me fazendo de trouxa esse tempo todo, poxa Ben, eu sempre dei o meu melhor.

- Laura, eu não consigo explicar como isso tudo começou, quando me dei conta já estava envolvido com ela cada vez mais.

- Agora me responde, o que que ela tem que eu não tenho - Laura se aproximou o jogando no sofá - é o carinho?, O beijo? - sentou-se no colo dele, demonstrando cada palavra - o jeito de transar? 

- Ninguém faz melhor que você.

- Se ninguém faz melhor, você não me traía - Prepon se levantou e caminhou para o quarto - agora procure ela pra te satisfazer.

- Como nós vamos ficar Laura?

- Não vamos ficar, acabou tudo entre a gente.

- Não faz isso.

- Já fiz Ben, amanhã não quero mais ver nada seu aqui, espero que tenha uma boa noite.

Prepon se retirou da sala e foi tomar banho, já era dez da noite e ela estava exausta, toda aquela pressão a deixou ainda mais tensa. De banho tomado vestiu seu pijama e foi para cama, dormir estava difícil, só passava em sua cabeça as atitudes que tomou com Taylor depois dela tentar abrir seus olhos, decidiu ligar pra ela, mais a loira não atendeu, mandou algumas mensagens...sem resposta, naquele momento percebeu que foi imatura, mas logo conseguiu dormir.

No dia seguinte Taylor acordou às oito e doze da manhã, queria dormir mais, porém não tirava as palavras de Laura da cabeça, nunca imaginaria que a morena duvidaria de uma coisa tão óbvia. Schilling levantou, escovou os dentes, lavou o rosto e arrumou o cabelo o prendendo em um coque, foi para cozinha, iria preparar panquecas quando escutou a campainha tocar...apagou o fogo que tinha acabado de acender e foi abrir a porta.

- Oi, tudo bem com você?

- Tudo, entre.

- Tem certeza?

- Sim, entre logo Stella.

- Eu vim pra gente conversar.

- Nos estamos mesmo precisando.

- Eu só queria te pedir perdão, por tudo que fiz, eu sei que te magoei bastante.

- Olha Stella, eu já te perdoei só que você sabe que não tem mais volta né?

- Sei, mais eu precisava vir aqui, eu sinto tanto a sua falta, já que por minha culpa você não vai ser mais minha mulher, queria pelo menos que fossemos amigas.

- A gente pode ser amiga, eu também sinto a sua falta, porém não conseguiria voltar, não seria a mesma coisa.

- Eu te entendo, já estou bem satisfeita com sua amizade.

- Stella, eu contei pra Laura que o Ben traía ela com você, descobri tudo quando ele me disse o sobrenome.

- E o que aconteceu?

- Não faço a mínima idéia, fui embora logo em seguida - Taylor não daria detalhes do que aconteceu.

- Ok, agora eu preciso ir, só queria te pedi perdão mesmo.

- Tá bom.

- Tchau Taylor.

- Tchau.

Na casa de Laura, havia malas, como ela havia pedido Ben estava a sair de casa , quando Prepon desceu as escadas o encontrou na cozinha tomando café da manhã, ela deixou pois sabia que seria o último.

- To vendo que já arrumou as malas.

- É, acordei cedo... Não vai perguntar pra onde eu vou?

- Não preciso, a sua vida já não me diz respeito, desde que você saia da minha casa.

- Também não precisa ser assim, podemos nos falar de vez em quando né?

- Não, não podemos, só manteremos contato se for a trabalho, quer dizer, se eu aceitar algum trabalho com você.

- Já que é assim, eu vou respeitar a sua escolha, eu só achei que seria bom nós mantermos uma amizade.

- Pra quê? Para você trair minha amizade também? Fazer a mesma coisa que fez com o nosso casamento? Não desculpa, não dá.

- Se é isso que você quer, eu já vou.

- Já vai tarde.........