plus.;; mark ÷ hyuck

ily.

Todas as aulas do dia foram suspensas para apenas as apresentações de trabalho de filosofia serem realizadas, pareceu um enorme evento e a diretora parecia empolgada com todo o projeto e sua dimensão.

E, diferente do que a professora disse, a diretora pediu para que todas as turmas do ensino médio, que tiveram as aulas suspensas, fossem ao auditório para assisti-las. Não só uma ou duas turmas, todas elas.

Isso, de certa forma, fez com que uma pressão maior fosse instaurada, os alunos estavam em sua maioria ansiosos, nervosos e, até mesmo, irritados com o seminário a ser apresentado.

A maioria dos trabalhos levariam uma apresentação de slides, menos o de Mark, que decidiu por algo arriscado e estranho aos olhos dos outros, mas tinha uma razão.

Estavam todos do lado de trás do auditório, onde ficariam se preparando até sua rodada ser chamada, quando apresentariam seu trabalho num palco com um microfone e o slide em telão, caso fosse utilizado.

— Eu estou surtando. – Renjun estava balançando as mãos em um gesto puramente nervoso. – Tem muita gente ali, muito mais do que a professora disse.

— Calma, Jun. Vai ficar tudo bem. – Yerim sorriu, transparecendo uma calma que não estava sentindo no momento. Todos estavam afobados, com excessão de um alguém.

— Mark, você está muito calmo pro meu gosto. – Heejin apontou, visto que a mesma já roia a segunda unha nessa altura.

— Eu tenho tudo sob controle. – Sua voz transmitia isso mesmo, ele estava calmo e tranquilo.

Bom, mas nem tudo dura muito tempo.

Nesse momento, Donghyuck cruzou a porta dos bastidores do auditório e encarou Mark. Algo que foi crucial para todos os sentimentos embolados dos dois garotos, principalmente do pobre Mark, que antes se encontrava cento e vinte por cento confiante.

— Ok, eu não tenho mais nada sob controle. – Sentenciou após sentir seu coração acelerar milhões de batimentos por segundo.

Se fosse metaforar sobre algo, diria que seu coração era como os bateres de asa de um beija-flor toda vez que via Donghyuck.

Seu coração batia tão forte que ele jurava que sairia do peito a qualquer momento. Era incrível, as maravilhas e fenômenos de se estar perdidamente apaixonado.

— Qual o seu tema? – Mark havia feito suspense sobre isso durante as duas semanas inteiras, Jisung perguntou pois estava demasiadamente curioso.

— Vocês vão ver. – Recebeu resmungos por parte de seus amigos. – Ei, não é legal estragar a surpresa!

— Se você diz. É bom que seja um tema incrível. – Heejin disse, a garota não tinha paciência para insistências.

— Heejin, eu sou incrível.

Todos riram, inclusive Mark. Bom, eles veriam o que ele tinha feito.

Todos veriam.

-

Se Mark estava confiante, agora tudo havia fugido de si. Ele estava próximo de apresentar.

Todos os alunos que estavam nos bastidores se dirigiram para a plateia para poderem assistir, os próximos eram chamados no microfone e subiam para o palco, pelas pequenas escadas em sua frente.

A ordem estava aleatória, mas a própria professora havia garantido que o próximo trabalho era de Mark. E isso o apavorou mil vezes mais.

Não era todo dia que alguém apresentava um trabalho tão pessoal para um público tão grande.