Antes da batalha

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Gasparzinho sentia a agitação ao seu redor, e não podia negar o que estava prestes a acontecer. O Mind Flayer e seu exército estava a caminho de invadir a dimensão dos humanos. Usando toda sua concentração, enviou mensagens a Gwen e a Jane, esperando que elas mobilizassem seus amigos e executassem o plano feito há tanto tempo.

O movimento do exército lembrava o vento revolto de uma tempestade, obrigando o que estava à sua frente a se mover com eles. Por isso Gasparzinho estava os seguindo. Esperava poder fugir dali quando a ocasião chegasse.

No nosso mundo, Jane e as meninas chegaram à casa dos Byers e não demorou muito para que o restante do grupo chegasse ali.

-O que sentiram exatamente? - perguntou Will, alternando entre a filha e Jane.

-Milhões e milhões deles estão prontos para invadir nossa dimensão - Jane disse assustada - o frio e o arrepio que vê-los causa... é terrível, nós precisamos agir.

-Certo - parece que coube a Will tomar as rédeas da situação, querendo ou não, ele era o mais experiente - vamos nos dividir eu, Allie, Lucas e Max vamos colocar o refletor a postos. Mike e Jane. vão com Dustin avisar o Steve que ele precisa deixar o padrão de energia preparado. 

-Eu vou ver se Jonathan e Nancy podem ficar com as crianças - Alison apontou.

-O que? - as meninas reclamaram quase que em uníssono e depois virou uma cacafonia de reclamações.

-Não vamos colocar vocês no meio do perigo - A sra. Byers colocou categoricamente - eu sei que vocês querem ajudar, ou viver uma aventura de RPG de verdade, mas por mais surreal que possa parecer isso é uma coisa muito séria. Estamos fazendo isso pro bem de vocês. Por favor entendam minhas querida.

Alison terminou de falar com um sorriso maternal.

-Está bem - sua filha foi a primeira a concordar.

-Mas vocês também tem que prometer que vão ficar bem depois de tudo isso - Mary replicou. e Mike percebeu que sua filha estava tão preocupada quanto ele.

-Eu sinto muito por termos que sair com pressa mas temos que ir - Will lembrou o grupo.

Cada uma das famílias se abraçou, buscando esperança de que no final venceriam o inimigo que os perseguia há tanto tempo de uma vez por todas.

As quatro acenaram para a caminhonete e o carro que saíram de frente da casa dos Byers, esperando Jonathan. Joe e Nancy chegarem.

A gente deveria ir atrás deles-Lara sugeriu ao grupo determinada.

-Você tá doida?-se manifestou do contra Mary-os nossos paia falaram o quanto é perigoso, eu quero estar viva quando tudo isso acabar.

-Não seja tão covarde Mary-Darla pôs uma mão no ombro da amiga-consegue mesmo ficar tão parada a ponto de não fazer nada?

-Não é isso, é que...-a Wheeler hesitou um pouco-é uma coisa pra adultos resolverem, quem somos nós pra fazer alguma coisa?

-Nossos pais também são pessoas comuns e vão fazer alguma coisa-Gwen lembrou-não podemos fazer algo e obedecê-los.

-Isso eu quero ver-ponderou Laura um pouco cética.

-Está bem-a Byers propôs se colocando na frente das meninas-vamos falar com o tio Jonathan que queremos ajudar, tenho certeza que ele vai deixar.

-Mas ele também é adulto-apontou Darla-ele vai proibir! Tenho uma ideia melhor. Gwen, oque precisamos pra combater essas criaturas do Mundo Invertido?

-Bom eles detestam luz e calor-respondeu Gwen.

-Pois bem vamos ficar com uma lanterna e um isqueiro de prontidão-prosseguiu Darla-se eles vierem atrás de nós, vamos ter o mínimo de proteção.

-E que tal defendermos a rua? -Laura levantou a questão -assim ficamos perto de casa e ajudamos nossos pais.

-Ai gente...-Mary reclamou.

As amigas lhe olharam de forma persuasiva, sem lhe dar chance de dizer não.

-Tudo bem-ela ergueu as mãos frustrada-vamos lá atrás dessas coisas.

Gwen sorriu e as meninas a seguiram até a garagem dos Byers.

Coisas bizarras... e impossíveisOnde histórias criam vida. Descubra agora