❛ wildfire | norenmin¡ ❜

adorable astronaut

oi meus xuxus
desculpe pela demora em atualizar :c, mas eu estou em semana de provas e administrar 3 fanfics enquanto isso é foda.

espero que entendam e que gostem do capitulo :)

ahH! E MUITO OBRIGADA PELAS 400 VIEWS C:

eu atravessei a sala suavemente, não querendo fazer de minha atenção uma balburdia desagradável, caminhei silenciosamente até o lado dele, estranhamente desejando para que o mesmo não me notasse.

quando tuas costas foram alcançadas por mim, fiz questão de dar-lhe um susto.

teus olhos róseos se expandiram e eu senti o formigamento que percorreu teu corpo, percebi tu colocar tua destra em teu peito, demonstrando-me teu susto já evidente para todos aqueles que nos circundavam. tu respiraste profundamente quando viste que era eu a te assustar, teus olhos vibrantes relaxaram, deixando que tua primavera voltasse com teus ventos suaves e tranquilizantes.

eu, prontamente recebendo-te com um sorriso no rosto, divertindo-me com tuas reações hiperbólicas, sentindo meu peito esquentar graças a tua coloração tão vívida, inebriando-me com tua fragrância primaveril, resolvi por fim, dizer-lhe com a fala mais tranquila que pude retirar de meu ser:

- oi, renjun.

- jaemin, céus, que susto. - tu dizias, ainda afetado.

- tudo bem? - eu continuei com minha voz tranquila, tentando voltar com a harmonização de nossos corpos.

- melhor agora. - renjun prosseguira, tuas feições tornando-se as rosas mais belas de teus jardins. - quer dizer, estou bem, ótimo, tudo okay, am... que bolo? eu que fiz, ta muito bom, olha só, não é o jeno ali? tchau jaemin-ssi, obrigado pela conversa. - me inundou com tuas palavras, atrapalhando-te enquanto partia, deixando comigo o adorável pedaço de bolo.

só pude sorrir, já que tuas ações me eram simplesmente adoráveis.

mais tarde, quando encontrei contigo novamente, percebi teu corpo tencionar, teus olhos róseos procuravam saída não existente, clamando por uma fuga nunca traçada.

- por que fica tão nervoso perto de mim, renjun? - perguntei, certamente curioso em ouvir sua resposta, caminhando ao seu lado conforme nossos corpos saiam do típico local.

- não posso deixar que nos vejam juntos, jaemin. - tu respondeste, puxando-me para um canto escuro daquela grandiosa escola.

perdi meu fôlego quando percebi a proximidade de nossos corpos, teu rosto parecia procurar por alguém, contudo, só pude me encantar pela essência de jasmim que todo seu ser exalava, teus cabelos louros pareciam ser a mais pura maciez, convidativos o suficiente para me fazer fraquejar e tocar seu rosto com cautela, ouvindo seus batimentos descompassados misturarem-se aos meus que já se haviam perdido há tempos. a essência banhava nossos corpos, tão doce e enigmática, perdendo-me entre o brilho descomunal de teu olhar.

e, naquele momento em que nossos olhares encontraram-se, tu, renjun, me fez ser astronauta.

viajei por tuas constelações e admirei suas incontáveis estrelas, paralisei-me com a grandiosidade de tuas supernovas e com todas galáxias ali existentes, me deixei ser explorador em teus planetas inabitados, pioneiro em teus sentimentos confusos e em tuas sensações que levavam-me á insanidade.

minha mão passeou por tuas feições assustadas, e eu, tolo, me deixei levar pelas mesmas, me vi rondando teus fios louros como satélite perdido em sua própria órbita, contornei teus lábios rosados, tão chamativos, aproveitando-me da maciez que as epidermes forneciam ao se chocar de forma extasiante, conheci teu rosto de maneira única, me deixei ser pirata e mapear teu rosto, encontrando pequenos tesouros em todos locais percorridos.

- tu és tão lindo, huang renjun.

- jaemin... nós não...

- o que foi? tem vergonha de estar conosco? - já lhe perguntava, adicionando jeno em nossa conversa.

- não é isso! céus... é complicado, nana. - quando meu dócil apelido saíra de teus lábios tão delicados, eu jurei perder o controle.

- tu és simplesmente adorável, renjun.

- pare de dizer essas coisas. - tuas bochechas ruborizaram, unindo-se a coloração já alva de sua pele de porcelana, transformando-no em mais pura perfeição.

- por que?

- porque eu não conseguirei resistir se continuar.

- então não resista.

estava prestes a roubar de ti um suspiro derrotado quando a voz grossa nos espantou.

tu retiraste tuas mãozinhas de minha blusa - a qual nem reparei quando tu agarraste com extrema força, afinal tua beleza me parecia mais estonteante naquele momento - demonstrando seu temor.

- p-papai. - tu dizias, amedrontado, e logo quis socar o homem á minha frente por ter nos impedido de prosseguir com a conversa agradável.

- o que faz aí? - a voz autoritária espantava, graças á isso, renjun afastou-se por completo.

- meu amigo me pediu algumas informações sobre uma prova, nada demais. - percebi tu esconder o rosado de teus tão bonitos olhos, e isso, renjun, entristeceu-me.

- acho bom ser só isso. - sua fala era grotesca, tirânica, nada comparada a criatura doce que era renjun.

- tchau, jaemin-ssi.

- até, renjun.

e eu, tolo como sempre fui, me permiti ver a primavera partir, e nosso oceano voltar a nos afogar.