10 - Foi Um Erro!

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Genteeeee! Vocês já viram que Agnes sente uma quedinha por Jacob, mas será que isso vai durar? hum... Difícil hein... Nossa Agnes não acredita que pode voltar a ser feliz.

ESPERO QUE GOSTEM DESSE CAPÍTULO!!!

Não esqueçam de comentar! Amo vocês!

BEIJOSSSS E ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!

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Viva.

Era assim que eu me sentia em seus braços. Totalmente desperta com suas mãos em meu corpo enviando energia viva por minhas veias até que chegasse ao meu coração, e se fosse possível nesse instante ele voltaria a bater em sincronia com a pulsação de nossos corpos. Era uma nova sensação, como se eu estivesse esperando por esse momento através dos anos, dos séculos. Tudo em mim irradiava, voltava a renascer. Em toda a minha existência havia uma busca, que agora se tornara tola e desnecessária.

E por mais que já estivéssemos tão próximos, ainda não era o suficiente. Meus braços envolveram seu pescoço enquanto meus dedos entravam em seu cabelo e enfim tocar sua nuca, Jacob gemeu e desceu sua mão de minha cintura para o meu quadril, pressionou minha pele como se fosse macia para ele, foi minha vez de gemer. Seus lábios desceram para meu pescoço e eu pude respirar, não que eu precisasse, mas ainda assim era incomodo não o fazer. Ele puxou minha perna para que nossos corpos se encaixassem, minhas mãos desceram por suas costas e pude sentir seu corpo estremecer. Me desprendi dele e o empurrei para que encostasse em uma parede, dessa forma pude tocar seu tórax por debaixo da camiseta, ele voltou a beijar meus lábios.

Meu cérebro me perguntava como era possível nós estarmos nos beijando dessa forma, sem controle algum, e eu não o machucar...? minhas primas de Denali tinham muitas experiências com humanos e consequentemente haviam matado muitos homens apenas pelo fato de usarem um pouco de sua força. Talvez ele não fosse inteiramente humano, caso fosse, eu já o teria matado sem sombras de dúvidas. Mas sendo ele um lobisomem, por que não se transformara? Por que não tinha o mesmo odor que Sam tinha? Por que ainda nos beijávamos como se fosse a última coisa que faríamos em vida? Deveríamos nos repelir mutualmente, essa era a ordem natural. Ao invés disso estávamos aqui, na casa que um dia fora cheia de vampiros, nos agarrando de forma selvagem. Impondo a nós mesmos um desejo primitivo.

Precisei me afastar por um segundo e tentar pensar além dessa nuvem espessa de desejo. Não era saudável, muito menos comum. Ainda com minhas mãos em seu tórax, mas dessa vez por cima da camiseta, para manter alguma sanidade e distância entre nós. Ele respirava com dificuldade e seus olhos me encaravam de um jeito novo. Seus lábios se abriram em um sorriso sensual... Eu precisava sair daqui imediatamente.

-Minha moto... Deve estar na garagem... – sussurrei. Ele assentiu, colocou suas mãos sobre as minhas, retirando-as e me puxando de encontro a ele, de novo. Seus lábios foram para meu pescoço e eu tentei permanecer firme, não perder o controle. – Jacob, acho que não devíamos... – sua mão tocou meu rosto me silenciando. O polegar tocava levemente o contorno de minha boca e mais uma vez estávamos nos beijando.

Ah! Que se dane!

Era apenas um beijo. Que mal faria? Dessa vez ele se afastou minimamente.

-Onde está a chave? – Jacob perguntou enquanto sua mão colocava uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

-O que? – ainda estava desnorteada. Sua risada ecoou pelo quarto me fazendo admira-lo. Jacob era incrivelmente bonito. Com seu cabelo caindo em cascatas ao lado esquerdo de seu rosto, tornou a visão mais sensual que já tive. Eu estava maliciosamente ferrada.

Permanente - Livro III (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora