Permanente - Livro III (COMPLETO)

25 - Momento Humano

Gente... Gente... Gente... Olá minha galera!!! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Chegamos ao penúltimo capítulo... Quase chorei de emoção! 

Espero que gostem desse capítulo! 

Boa leitura! 

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Assim que pisei o pé no quintal da casa de Charlie, meu celular tocou. Resmunguei e contra a vontade peguei o aparelho, para a minha surpresa era Vincent. Me senti culpada instantaneamente, acabei me esquecendo dele. Atendi.

-Olá Vincent, bom dia!

-Oi, é muito cedo para ligar? Estava dormindo? Te acordei? - ele parecia ansioso. - Quando você me ligou... Era madrugada... Então pensei que não seria ruim se fizesse o mesmo.

-Sem problema, estou acordada. - sorri.

-Queria ver você. - soltou repentinamente. - Sei que posso estar sendo invasivo e depois desses dias sem te ver... Nossa... Estou com saudade. Não quero ficar insistindo e enchendo o seu saco...

-Também quero te ver. - o interrompi. Tudo o que eu precisava nesse momento era um pouco do mundo humano e normal que apenas Vincent poderia me proporcionar.

-Uau... - ouvi uma risada de alívio. - Quando?

-Agora.

-Agora?

-Eu gaguejei, Vincent?

Ele riu alto dessa vez.

-Não. Estou indo te buscar. - desligou a chamada.

Subi pela janela do quarto de Isabella e tomei banho. Não que eu precisasse, mas queria remover toda energia negativa de mim. Minha intenção era ter um momento de paz. Fui para quarto escolher uma roupa.

Escolhi uma blusa de alcinha na cor vinho. O decote era em V e tinha alguns detalhes com florzinhas. Por ser soltinha, peguei uma calça jeans larguinha e pus um cinto beje. Olhei no espelho... Bem casual.

Claro que demorou para Vincent chegar. No relógio eram 4:32 da madrugada quando ele virou na esquina. Tive que colocar uma jaqueta jeans, já que o clima frio deixaria minha pele ainda mais fria.

Desci pela janela e fui para a frente da porta da entrada, esperei que ele estacionasse, e agi normalmente como se estivesse acabado de sair pela porta. Entrei em seu carro e me ajeitei no banco do carona.

-É cedo para dizer 'bom dia'? - ele sorria empolgado.

-Não.

-Então... Bom dia! - ele virou o carro para que voltasse a fazer o caminho até sua casa.

-Bom dia. Você não dorme, Vincent? - não era a primeira vez que nos falávamos e ele estava acordado em plena madrugada.

-Tem dias que eu durmo, mas hoje não foi um dia desses.

-Preocupações?

-Mais ou menos isso. Estamos tendo um grande problema com o projeto e eu estou e uma encruzilhada. - seu rosto ficou distante e vazio. Não me importei em tocar seu rosto, ele já parecia acostumado com minha temperatura.

-Precisa de ajuda? Posso dar uma olhada no projeto para você.

-Você tem alguma noção de arquitetura? - pegou minha mão e depositara um beijo casto em meus dedos.

-Posso te surpreender. - ele me olhou por um segundo e depois balançou a cabeça.

-Não, vim buscar você para que minha mente tivesse algum descanso.