21 - Torre do Relógio.

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Vocês pediram e eu vim liberar mais capítulo, só por que amo vocês. 

Façam uma boa leitura.

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Eu tinha uma simples missão: roubar um carro. Só havia um detalhe que iria fazer com que eu escolhesse um: velocidade. Acabei escolhendo um que encheu meus olhos de empolgação. Assim que avistei as duas, estacionei perto da calçada, chamando a atenção de todos que estavam ali.

-Corre, Bella! - Alice gritou impacientemente enquanto abria a porta do passageiro e afastava o banco e entrava para se sentar no banco de trás. Isabella correu, ajeitou o banco e se jogou dentro do carro.

-Nossa, Agnes - reclamou. - Será que você poderia escolher um carro mais suspeito pra roubar?

O interior era de couro preto, e as janelas eram de fumê escuro.

-A pergunta importante - Alice corrigiu. - É se Agnes não podia ter roubado um carro mais rápido, e eu não acho que poderia. Tivemos sorte.

-Eu tenho certeza de que ele será muito confortável se houver algum obstáculo na estrada.

-Confie em mim, Bella. Se alguém colocar algum obstáculo na pista, será depois que passarmos - falei pisando no acelerador nessa hora. - Agora fique quietinha e Alice, tenha foco.

Ela tinha que se concentrar totalmente em suas visões.

Eu provavelmente deveria marcar uma viagem para a Itália. Ter olhado pelo parabrisa observando as cidades de Florença e depois de Toscana que passavam por nós em alta velocidade, me fez querer deixar um lugar frio e cinza como Forks para morar em um lugar como Toscana. - Tenho uma propriedade por aqui.

-Sério? - Isabella murmurou. - Na verdade, eu não deveria estar admirada. - seus olhos estavam arregalados encarando o velocímetro.

-É linda! Quer dizer, só vi por foto. Deveria ter vindo aqui há meses. E agora nem sei se terei chance de voltar.

Ninguém disse nada. Todas concordavam.

-Você vê algo mais? - Bella quebrou o silêncio.

-Tem alguma coisa acontecendo - Alice murmurou. - Algum tipo de festival. As ruas estão cheias de pessoas e bandeiras vermelhas. Que dia é hoje?

-Dezenove. - respondi.

-Bem, isso é irônico. Hoje é dia de São Marcos.

Droga. Droga. Droga. Essa porcaria só piorava.

-Que significa...?

Alice gargalhou obscuramente sobre a pergunta da humana.

-A cidade faz uma celebração todo ano. Até onde a lenda conta, um Cristão missionário, um Padre Marcus, Marcus de Volturi, na verdade, expulsou os vampiros de Volterra a quinhentos anos atrás. A história diz que ele virou mártir na Romênia, ainda tentando expulsar a corja dos vampiros. É claro que isso é tudo bobagem, ele nunca deixou a cidade. Mas é daí que vêm as superstições sobre cruzes e alho. O Padre Marcus usou eles e teve tanto sucesso. E os vampiros não incomodam Volterra, então eles devem funcionar - o sorriso dela sardônico. - Isso se tornou uma celebração para a cidade, e ganhou o reconhecimento da força policial, afinal, Volterra é uma cidade extremamente segura. É a polícia quem leva o crédito.

-Eles não vão ficar muito felizes se Edward estragar a coisa toda do Dia de São Marcus, vão?

Ela balançou a cabeça, sua expressão severa.

-Não. Eles vão agir rapidamente.

-Não tem nenhum lado bom nisso? Estou pensando em isso embora... Melhor que morra um do que quatro.

Permanente - Livro III (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora