POV Lauren Jauregui
Sábado, 7h42 da manhã. Quem estaria acordado essa hora num sábado? Não sei, mas eu acordei e não consegui dormir mais. Decidi caminhar pelo jardim, aparentemente Stephen e Sra. Thompson não acordaram ainda. Por algum motivo eu estava indisposta hoje, talvez fosse a noite mal dormida ou talvez hoje possa não ser um bom dia. Não querendo ser pessimista, mas dificilmente eu acordo “pra baixo”. Quando vejo que o relógio marcava 9h17 eu decido voltar para ver se alguém já tinha acordado, logo encontrando a Sra. Thompson terminando de servir a mesa.
- Acordou cedo minha menina, o que aconteceu?
- Nada, apenas acordei e não consegui voltar a dormir. Estou um pouco indisposta, acho que vou recusar o café.
- Nada disso, sente-se. Irei preparar um café com torradas que minha mãe me ensinou e sempre fazia para mim quando me sentia mal.
Aceitei de bom grado o café que Sra. Thompson fez para mim, no final me senti um pouco melhor. Stephen apareceu já bem arrumado em seu terno, mesmo sendo sábado ele se mantém impecável. Ele nos cumprimentou e começou a ler o jornal como sempre faz, hábito que eu não gosto muito mas não fico pegando no pé dele por isso.
-Sra. Thompson, olha essa matéria – Stephen chamou sua atenção que pediu permissão para sentar-se ao meu lado, não neguei.
“Vocês já ouviram falar de rituais para não envelhecer? Muitos não aceitam que a vida passa e envelhecer é uma consequência disso. Hoje vou lhes contar uma historia, cada um de vocês devem analisar se é verdadeira ou se é apenas uma lenda. Há algum tempo atrás fui visitar uma pequena cidade em um vilarejo em Londres, uma cidade pequena mas com uma historia interessante. Me falaram de uma casa, a casa de Eva Green. Eva era a curandeira desse vilarejo, mas seus desejos era maiores que tudo, Eva não aceitava envelhecer. Muitas pessoas recorriam a ela pelo seus dons de cura, mas muitos diziam que ela armava armadilhas para sequestrar pessoas, na maior parte, negros. Eva sempre manteve a aparência impecável para uma mulher de sua idade. Quando Eva morreu em sua casa, seu corpo foi levado ao necrotério e sua casa investigada. Eva tinha uma sala secreta embaixo de sua casa com jaulas, correntes no teto e muitas outras coisas. Acabaram achando um livro, mais para um diário o qual ela descrevia as pessoas detalhe por detalhe e o que fazia com elas. Eva os penduravam em correntes, fazia vários cortes em seus corpos para o sangue cair em uma bacia a baixo deles. Segundo Eva, a pele negra é muito mais bonita, tem muito mais nutrientes e por isso as pessoas negras em sua maioria não aparentam a idade que tem. Eva ficou deslumbrada com a possibilidade de ser sempre jovem, então pegava o sangue das bacias e passava em seu corpo desejando assim que os nutrientes daquele sangue, daquela pele, passasse para ela. Foram varias vidas tiradas para alimentar esse desejo, toda vez que acabava o sangue, ela matava mais uma pessoa e foi assim até o fim de sua vida, não foi relatada a causa da morte, muitos dizem ter sido um castigo outros dizem ser causa natural. E então, é verdade ou apenas uma lenda? Será que existe alguém capaz de matar para satisfazer tais desejos?”
K.E.
- Meu Deus, será que existe mesmo essas coisas? Pessoas matando por desejos assim? – Sra. Thompson perguntou, ela parecia surpresa mesmo.
- Eu acho que sim, as pessoas usam de todos os meios para obterem o que desejam – Stephen respondeu tranquilo
- Eu acho que as pessoas que fazem esse tipo de coisa, tem um motivo maior, algo as leva a fazer tais coisas, não seria certo julgar sem saber os motivos por trás de tudo. – completei um pouco assustada, seja quem for K.E, não é uma pessoa que brinca em serviço.
Fui até meu escritório pesquisar para tentar descobrir quem é K.E, li outras matérias que essa pessoa escreveu, entendi que escreve coisas voltadas a esses assuntos de lendas e mistérios. Ou realidade. Porem não achei foto ou o nome completo, sempre assinou com as inicias. Seja lá quem for, tem uma legião grande de fãs e devo admitir que são historias bem interessantes. Depois do café, cada um foi fazer suas coisas, eu vou aproveitar meu dia livre para ir ao parque, caminhar um pouco ao ar livre. Algum tempo depois eu estava sentada bem de frente para um chafariz quando vejo Allyson, amiga de Camila e uma mulher negra ao seu lado, essa eu não conheço. Decido ir caminhando como não quer nada e chegar perto delas, finjo estar distraída quando Allyson me chama.
- Oi Lauren
- Oi Allyson, como vai?
- Bem obrigada, essa é Normani ela é nossa amiga, minha e de Camila.
- É um prazer Normani, sou Lauren Jauregui
- Prazer é meu, bom te conhecer. - Sorri.
- Gostariam de tomar algo comigo? Estou de folga e ainda não conheço muitas pessoas por aqui.
- Claro, Mani e eu estávamos indo fazer isso. Podemos te levar em um lugar ótimo – Sorri animada.
Seguimos até o lugar que Allyson falou, era uma espécie de tem de tudo, eu adorei. Entramos em uma conversa animada, descobri que Allyson é professora de universidade e Normani uma policial, tremi um pouquinho só, mas nada que me tire do foco. Conquistar a confiança das amigas de Camila, iria me ajudar a sempre saber dela, não que eu estivesse usando as meninas, elas realmente são bem legais. Continuamos a falar sobre vários assunto e eu como quem não quer nada, dei um jeito de perguntar de Camila. Allyson me disse que havia falado com ela ontem e que a mesma não dava uma data para voltar, mas que já havia deixado claro que voltaria logo. Gostei e não gostei disso, ela vai voltar, mas quando? Isso que é importante saber. No meio da conversa Allyson recebe uma ligação e pede licença para atender, poucos minutos depois ela volta um pouco triste. Pergunto o que houve e ela me fala que Camila lhe disse que demoraria ainda mais a voltar por causa de contratempos.
- Eu adorei passar esse tempo com vocês, foi muito bom te conhecer Lauren. Quando Camila voltar, podemos marcar de sairmos todas juntas. Mas agora eu preciso ir, daqui a algumas horas começa meu turno na policia, está uma bagunça de investigação por causa do sumiço de duas pessoas, um traficante e uma adolescente. – Normani falou.
- E já acharam alguma coisa? Algum suspeito? – pergunto interessada – pode falar quem são as duas pessoas?
- um vocês viram no jornal, Aeryn Turner o traficante que estamos pensando ser queima de arquivo porque ele sumiu, e a adolescente Isabella Sloan.
- Ah fiquei sabendo, espero que consigam resolver – Allyson fala com ar de positividade.
Normani se despediu de nós e saiu, ficamos mais um pouco e terminamos de comer. Fiz questão de pagar a conta de depois saímos, Allyson continuou caminhando comigo pelo parque, e foi uma conversa divertida, ela dava aula de historia e me contava coisas fascinantes sobre Wells. Pouco depois ela foi embora falando que se encontraria com o namorado para comemorarem o aniversario de namoro. Nos despedimos e eu decidi voltar para casa também.
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I Have Questions
Fiksi PenggemarLauren quer ser bem sucedida e busca meios que muitos não o faria para realizar seus planos de vida. Mas o que ela não esperava é que surgiria uma jovem curiosa a procura de respostas tentando se tornar a mais conhecida entre as colunistas dos jorna...