Saí daquele baile e fui pra casa. Por incrível que pareça, eu aceitei que minha vida iria piorar...chorar não vai adiantar nada.
Cheguei em casa e vi minha tia, desabei em seus braços, por mais que eu tivesse aceitado, ainda doía saber que minha vida teria se tornado um inferno.
Vanessa: Oque aconteceu?
Alana: Pedro, ele vai me levar para a casa dele a força - disse enquanto algumas lágrimas desciam.
Vanessa: O quê? Como assim, ele não tem esse direito - disse chorando também
Alana: Não se preocupe, eu vou ficar bem! - disse a abraçando
Vanessa: Você vai ficar sim! - me deu um beijo na testa
Ambas estavam tristes, mas lágrimas não iriam adiantar. Tomei um café e fui dormir, estava exausta do baile.
NO DIA SEGUINTE
Acordo cedo, não costumo dormir muito. Faço umas panquecas para mim e enquanto como, mexo no celular. Minha tia ainda não havia acordado, ela trabalha duro para sustentar a casa. De repente tocam a campainha, não pode ser, tão cedo assim?
Abri a porta e me dei de cara com ele, o cara que com certeza, irá arruinar minha vida.Fiquei encarando ele e, nem me dei conta de chamar ele para entrar.
Pedro: Nossa, nem me chama pra entrar. - disse e, por incrível que pareça eu ri, vai entender.
Alana: Me desculpe, entre.. - disse um pouco triste.
Pedro: É serio? -disse confuso
Alana: O que ? - perguntei não sabendo do que ele estavam falando.
Pedro: Nada. Bora, pega suas coisas, to com pressa garota! - disse alterando sua voz
Alana: É Alana! - disse e ele me olhou confuso, lerdo!
Alana: Meu nome, é Alana, não "garota"! - disse calma
Pedro: Foda-se - disse ignorante
Estava colocando minhas coisas no carro dele quando lembrei de tia Vanessa. Não ia dar tempo de acordar ela, então escrevi um bilhete:
De Alana, A tia Vanessa
Estou indo embora, mas logo irei voltar. Muito obrigado por tudo, eu te amo, não se esqueça, eu vou voltar, não se preocupe.
Bjo, Alana...
Pedro: Já? - perguntou colocando o braço em volta de meu pescoço, descarado! Retirei o braço do mesmo de meu pescoço.
Percebi que seu semblante mudou, ele me ignorou o caminho todo. Depois de alguns minutos chegamos a casa dele. Era grande e bonita.
Pedro: Se quiser, tem comida na geladeira e no armário, se quiser, pode pegar - disse seco e sem olhar em minha cara.
Ele me mostrou onde eu iria dormir, era espaçoso, e bonito. Havia um banheiro, o que era bom, não queria sair do quarto e ver ele. Mas se ele acha que pode me tratar assim, ele tá muito enganado.
Tomei um banho e quando saí ele estava lá, deitado na minha cama.
Pedro: Você é mó gata, sabia? - ele me perguntou e eu olhei para ele
Alana: Sabia ! - disse com deboche - Por favor, eu preciso me vestir..
Pedro: Eu vou, mas eu volto! - disse e eu olhei para ele com deboche
Alana: Para que? para terminar de destruir minha vida? - disse ignorante, mas senti um leve tapa na minha cara.
Pedro: FALA COMIGO DIREITO SUA VADIA! - me deu outro tapa, eu não iria aguentar isso calada. Dei um tapa bem dado nele, ele ia me dar um soco, mas o dei um chute.
Pedro: Sua puta! - disse gemendo de dor.
Alana: Não, as que você come que são! - disse isso e ele saiu do quarto e entrou no seu, só escutei ele bater a porta.
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Presa ao dono do morro [EM REVISÃO]
RandomAlana é uma garota de 16 anos que mora na rocinha. Sua vida muda quando é notada pelo dono do morro, o Pedro. Ela sempre teve medo dele, afinal ele é o dono do morro! Mas ela sempre teve uma quedinha por ele. Os pais e o irmão de Alana morreram há 2...