Capítulo 3

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Saí daquele baile e fui pra casa. Por incrível que pareça, eu aceitei que minha vida iria piorar...chorar não vai adiantar nada.

Cheguei em casa e vi minha tia, desabei em seus braços, por mais que eu tivesse aceitado, ainda doía saber que minha vida teria se tornado um inferno. 

Vanessa: Oque aconteceu? 

Alana: Pedro, ele vai me levar para a casa dele a força - disse enquanto algumas lágrimas desciam.

Vanessa: O quê? Como assim, ele não tem esse direito - disse chorando também 

Alana: Não se preocupe, eu vou ficar bem! - disse a abraçando 

Vanessa: Você vai ficar sim! - me deu um beijo na testa

Ambas estavam tristes, mas lágrimas não iriam adiantar. Tomei um café e fui dormir, estava exausta do baile.

NO DIA SEGUINTE 

Acordo cedo, não costumo dormir muito. Faço umas panquecas para mim e enquanto como, mexo no celular. Minha tia ainda não havia acordado, ela trabalha duro para sustentar a casa. De repente tocam a campainha, não pode ser, tão cedo assim?

Abri a porta e me dei de cara com ele, o cara que com certeza, irá arruinar minha vida.Fiquei encarando ele e, nem me dei conta de chamar ele para entrar.

Pedro: Nossa, nem me chama pra entrar. - disse e, por incrível que pareça eu ri, vai entender.

Alana: Me desculpe, entre.. - disse um pouco triste. 

Pedro: É serio? -disse confuso 

Alana: O que ? - perguntei não sabendo do que ele estavam falando.

Pedro: Nada. Bora, pega suas coisas, to com pressa garota! - disse alterando sua voz

Alana: É Alana! - disse e ele me olhou confuso, lerdo!

Alana: Meu nome, é Alana, não "garota"! - disse calma

Pedro: Foda-se - disse ignorante

Estava colocando minhas coisas no carro dele quando lembrei de tia Vanessa. Não ia dar tempo de acordar ela, então escrevi um bilhete: 

De Alana, A tia Vanessa 

Estou indo embora, mas logo irei voltar. Muito obrigado por tudo, eu te amo, não se esqueça, eu vou voltar, não se preocupe. 

                                                                                              Bjo, Alana...

Pedro: Já? - perguntou colocando o braço em volta de meu pescoço, descarado! Retirei o braço do mesmo de meu pescoço.

Percebi que seu semblante mudou, ele me ignorou o caminho todo. Depois de alguns minutos chegamos a casa dele. Era grande e bonita. 

Pedro: Se quiser, tem comida na geladeira e no armário, se quiser, pode pegar - disse seco e sem olhar em minha cara.

Ele me mostrou onde eu iria dormir, era espaçoso, e bonito. Havia um banheiro, o que era bom, não queria sair do quarto e ver ele. Mas se ele acha que pode me tratar assim, ele tá muito enganado.

Tomei um banho e quando saí ele estava lá, deitado na minha cama. 

Pedro: Você é mó gata, sabia? - ele me perguntou e eu olhei para ele 

Alana: Sabia ! - disse com deboche - Por favor, eu preciso me vestir..

Pedro: Eu vou, mas eu volto! - disse e eu olhei para ele com deboche

Alana: Para que? para terminar de destruir minha vida? - disse ignorante, mas senti um leve tapa na minha cara.

Pedro: FALA COMIGO DIREITO SUA VADIA! - me deu outro tapa, eu não iria aguentar isso calada. Dei um tapa bem dado nele, ele ia me dar um soco, mas o dei um chute. 

Pedro: Sua puta! - disse gemendo de dor. 

Alana: Não, as que você come que são! - disse isso e ele saiu do quarto e entrou no seu, só escutei ele bater a porta. 





Presa ao dono do morro [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora