Como encarar de frente uma doença silenciosa e destrutiva? Como se defender de sentimentos que te apavoram, te levam a um lugar escuro, te escondendo do mundo ao seu redor?
Capitu...Nossa querida Capitu, abandonada em um momento difícil e infeliz...
Chegueiiiiii e trouxe muitas emoções e uma fera incontrolável...
Deixe seu voto e comentários, caso a história tenha lhe tocado de alguma forma, isso me deixa extremamente feliz. ☺️☺️
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Em Revisão
Está a par de toda situação, pode acabar por piorar o final da sentença.
O amor escolhe quem, onde ou quem amar? Não, não escolhe. Ele apenas nos faz amar e encontrar a felicidade, aquele pote de ouro ao final do arco íris. O problema com isso, é simplesmente o fato de que algumas vezes, o bendito pote pode está abarrotado de ouro, já em outro momento... estará vazio ou guardando o ouro de outro.
Capitu continuava em seu estado prolongado de inércia, ainda se imaginando está presa no mundo do além. Sentia vontade de abrir os olhos, outrora uma leve coceira na perna direita, mas fizesse o que fizesse ou sentisse, não conseguia se mexer. Se sentia em um daqueles pesadelos bizarros, quando estamos prestes a ser pegos por algo ou alguém e não conseguimos nos mover, ficamos parados no lugar esperando o pior acontecer, e quão ruim pode ser essa sensação de pavor.
Foi aí que ouviu a voz dele. Lucas. Primeiramente falando calmo, sucinto. Não entendia bem o que era dito, mas era ele. Seria seu enterro e ele estaria chorando em seu caixão? De repente ouviu outra voz, era a voz do anjo ao qual lhe falava sempre nesses raros momentos de sua pequena consciência, mas dessa vez, sua voz não profanava amor e sim; raiva. Foi quando a voz de Lucas soou novamente, uma voz odiosa, mal contida e ela teve lembranças... dor, abandono, saudade, decepção, desolação e... já não estava ali novamente para sentir.
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― Ah, e a propósito... sou Lucas, o ex noivo da suicida ai! ― E esse foi o estopim...
Tiberius perdeu a cabeça, quando em um acesso de raiva - até então - incompreendida por ele, avançou sobre o verme a sua frente, que aparentemente se achava superior ao resto da humanidade. Seu movimento pegou Lucas de surpresa e assalto. Foi quando veio o primeiro golpe, lhe tirando sangue do nariz. Tiberius porém, não parou ou quis parar, desferiu mais e mais golpes e quando se deu conta, Lucas estava no chão embaixo de si, levando cada vez mais golpes e Tiberius não sentiu remorso algum com isso.
O outro se defendia, vez ou outra acertando seu agressor, se encontrando em desvantagem considerável. Tiberius percebeu ali, o quanto Lucas era mais um daqueles covardes, que adoram se sobrepor sobre alguém mais frágil, fraco e sem defesa. Agindo como um poltergeist sugando a vida de sua vítima e depois indo embora sem olhar para trás. Teve pena do homem naquele momento, da vida miserável se desenhando a sua frente, o aguardando.
