CAPÍTULO IV (Oito meses depois)

1.2K 78 11
                                    

Sem a menor dúvida foi a pior face tá minha vida eu me isolei te tudo é todos. Não me relacionei nem uma fez desde que Justin tinha falecido e me deixado. Parece estúpido mas eu me sentia desnorteado e sem força. Por isso minha família me obrigou a voltar ao Canadá ,aonde segundo eles eu tinha colegas e família.
A volta para casa foi a mesma coisa de sempre eu sentado ouvindo música  a viagem inteira.Até chegar no aeroporto aonde meus pais me esperavam.

-Oi meu filho que saudade.-gritou meu pai assim que sai do avião.

-Nossa Dylan como você está magro!-disse minha mãe.

-Oi mãe e oi pai.-eu disse os abraçando.

-A gente de tem um presente para você! Eu e seu pai conversamos e a gente vai deixar você tirar carteira de motorista.-disse minha mãe.

-Sério ,muito obrigado mãe e pai.-eu disse os abraçando.

Conversamos muito sobre várias coisas como minha viagem a escola que frequentei lá, óbvio que um momento como esse tinha que ser interrompido. No caso alguns paparazzis começaram a tirar fotos nossas.

-Quem está pronto para ser a manchete do jornal da Tarde?-perguntou minha mãe colocando os óculos escuros.

-Europa saudades.-disse rindo.

Rimos da situação e logo seguimos o caminho pelo aeroporto, realmente o contado com a família e importante, por um momento eu esqueci completamente dos fatos ocorridos e até consegui rir das piadas que minha mãe fazia.

***
Realmente quando minha mãe disse que iria passar a ter uma nova vida ela planejou tudo, mudou a decoração do meu quarto, mudou meus eletrônicos, mudou até mesmo meu closet. Me sentei na cama e me lembrei de tudo que vivi ali com o Justin desde sexo no chão como conversas.

-Surpresa.-gritou minha mãe e meu pai explodindo uma bomba de confete de festa.

-Meu Deus quase morri.-disse assustado.

-Não, calma eu sei que você sempre quis ter um animal. Então eu lhe apresento seu filho, que aliás é te total resposta sua.-disse minha mãe abrindo a caixa.

-Eu não sei o que disser, eu amo animais só não sei se é uma boa hora. Eu estou sem animo para amar algo.-disse segurando as lágrimas.

-Filho e um labrador e um bulldog, eu ajudo você. A gente aprende a amar com o tempo.-disse meu pai pasando a mão nos filhotes.

-Vou mandar limpar seu quarto vai passear com os cachorros, as coleiras estão na garagem.-disse minha mãe limpando as lágrimas.

Peguei os meus novos filho e os coloquei na coleira eu já estava começando a amar. Só presicava de um nome e bum seriam meus  filhos com o Justin. Olhei para o labrador eu achei que ele tinha cara de Ben, realmente ele tem cara de Ben. Já o bulldog fêmea eu ainda não tinha pensado em nada.

Resolvi que devia visitar o senhor Phil, peguei os meninos (animais) e corri, já que iria fazer quase um ano que eu não me exercitava fui na meu tempo. Acabei parando e me sentei em uma banco.

Eu nunca entendi como em alguns dias do verão e possível ver a lua mesmo sendo dia. Fiquei pensando naquilo até ver que os dois filhotes estavam mordendo um ao outro.

-Lua. Isso seu nome e lua e o dele ben.-disse rindo.

Terminei de chegar na portaria e vi que o Phil estava lendo alguma coisa no jornal, me aproximei fazendo barulho com os pés para o mesmo não se assustar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Terminei de chegar na portaria e vi que o Phil estava lendo alguma coisa no jornal, me aproximei fazendo barulho com os pés para o mesmo não se assustar.

-Bom dia... Dylan quando tempo?-disse o senhor Phil animado.

-Pois é, estava viajando e vivendo meu...

Luto, eu sinto muito. Mais posso de ajudar eu fiquei viúvo a dez anos. Sei que o começo e difícil mais logo você aprende a viver com essa dor.-disse ele se sentando ao meu lado.

-O mais difícil é na véspera da data e no dia, eu odeio todos os dias  cinco.-disse rindo de nervoso.

-E esses anjos de quatro patas?-perguntou Phil.

-Essa princesa e a lua, e esse herói e o Ben. Acabei de ganhar.- disse pasando a mão neles.

-Isso ajuda, eu tenho um gato o nome dele é finn achei ele na rua dois dias depois da morte da minha esposa. Eu estava bêbado e o vi miando de fome.-disse Phil.

-Phil meu pai quer....

Um silêncio nada agradável se instalou no ambiente que estávamos, o único som era dos cachorros brincando. O scotty me olhava de uma forma nada convencional eu não conseguia decifrar.  Por sorte o senhor Phil percebeu o clima.

-Pois não Scotty?-perguntou o homem.

-Se você quer limpar o jardin lá de casa ele de paga na hora.-disse scotty ainda me olhando.

-Adoraria vou só esperar minha ajudande chegar.-disse o senhor Phil.

Dei tchau ao senhor Phil e ignorei os olhares de scotty, apenas sai correndo com os cachorros. Ouvi scotty me gritar algumas vezes mais não liguei.

***

Passei o resto da tarde conversando com a mãe e o pai de Justin por Skype. Falei de como tinha sido minha estadia na Europa e de como estava vendo a minha volta ao Canadá.

-E como seu coração está?-perguntou a mãe de Justin.

-Estou melhor sinto falta dele, hoje eu me lembrei dele a cada canto que eu olhava, principalmente no meu quarto.-disse olhando para os lugares.

-E eu sei como e. Tem dias que ao beber água eu lembro dele.-disse a mãe de Justin.

-Eu também, toda vez que eu passo na porta do colégio eu me lembro de buscar ele.-disse o pai de Justin.

-Eu não estou preparado para voltar a frequentar aquele lugar.-disse segurando as lágrimas.

-Dylan prepárese, tudo vai melhorar faça esse ano seu ano na escola, amanhã nos falamos mais tchau.-disse a mãe do Justin.

-Tchau.-disse.

O meu maravilhoso destino.Onde histórias criam vida. Descubra agora