Carlos
Levei um bolo bonito da loira lá, disse que ia no banheiro e sumiu, sério mesmo não faço a mínima ideia onde ela se meteu, fiquei meio bolado com isso, a mina some do nada, sai do cinema meio estressado com isso tudo. Fui na praça de alimentação comprar alguma bebida quando meu telefone começou a tocar, era meu amigo me chamando para um rolê, tava meio estressado mas decidi aceitar, dá aquela esfriada na mente. Nem passei em casa já fui direto para o barzinho, cheguei lá e era aqueles lugares bem agradáveis, onde rola música sertaneja e bastante bebida, que é o que a gente gosta, me sentei na mesa junto desses amigos.
Luana
A Tainá me pediu para buscar alguns papéis com o advogado do Marcelo, mas ele estava fora de expediente, então pediu que eu o encontrasse em um bar próximo ao escritório de advocacia. Me arrumei e fui para lá, chegando lá vejo Carlos em uma mesa com alguns caras e algumas quengas perto, ele me encara mas eu finjo que não vi, sei muito bem que durante os meus passos ele me acompanhava com o olhar, chegando próximo ao centro do bar me deparo com um cara engravatado, de cabelos pretos e olhos achocolatados, que por sinal o deixava bem lindo e chique.
L U A N A
— Você que é o Mike, advogado do Marcelo? -disse abrindo um sorriso simpático.
M I K E
— Isso mesmo. -disse em um tom simpático.
L U A N A
— Eu sou a Luana, a Tainá me falou que você tem uma pasta que ela precisa!
M I K E
— Exato, só um momento que eu vou no meu carro buscar esses arquivos. -disse se levantando.
Dei um gole na taça que havia com água encima da mesa, em questões de segundos sinto um bafo quente se aproximar de mim, que puxa uma cadeira da forma mais indelicada possível, e que me olhava com uma cara nem um pouco boa, seus olhos estavam vermelhos mas não de choro mas sim de cachaça.
C A R L O S
— Tá fazendo o que com esse playboy aqui? -disse em um tom meio alterado.
L U A N A
— Tô saindo com meu ficante? Não posso? -disse em um tom sarcástico.
C A R L O S
— O que eu sou para você Luana? Seu brinquedinho que você usa quando quer?
L U A N A
— É o que eu sou para você em Carlos? -disse em um tom autoritário.
— Eu não sou esse tipo de garota que você tá acostumado não, então não ache que você vai me dominar, porque eu sou indomável!C A R L O S
— Vamos para casa, vem eu te levo. -disse levantando da cadeira meio tonto e me puxando.
L U A N A
— Vou contigo não moss. -disse me soltando dele.
Olhei rapidamente para frente e vejo Mike vindo em minha direção, na minha cabeça só passava ele se pegando com aquela loira, não penso duas vezes e parto para cima do Mike, selo nossos lábios com um beijo, que não foi muito bom por causa da pressa, mas que tinha um toque de provocação. Parei o beijo e o Mike não parava de me olhar com uma cara chocado, sai puxando ele sem mais e menos.
L U A N A
— Desculpa cara, tava tentando me livrar do otário ali.
M I K E
— Sem problemas, adoraria ser sempre recebido dessa forma por você. -quando ele disse isso senti minhas bochechas ficarem vermelhas de vergonha, consequentemente estava corada.
L U A N A
— Sério me desculpa mesmo.
M I K E
— Não tem problema, aqui os arquivos. -disse me entregando uma pasta amarela.
L U A N A
— Obrigada. -disse tentando ser simpática.
M I K E
— Ei?
L U A N A
— Oii?
M I K E
— Tomar meu cartão, se precisar de qualquer alguma coisa é só ligar. -disse ele meio sem jeito mas sorrindo, me entregando o cartão.
L U A N A
— Qualquer coisas eu procuro sim. -disse pegando o cartão da sua mão.
Entrei no meu carro e coloquei os papéis no banco de trás do carro, na minha carteira guardei o cartão, vai que eu precisaria, fui para minha casa, pois já estava bem tarde.
Carlos
Fiquei bem puto com o que aconteceu mano, não faço a mínima ideia, eu nem devia me importar, estava muito chapado, tinha nem condições de voltar para casa, então liguei pro Marcelo.
Ligação
Carlos: Mano vem me buscar! -disse num tom imbreagado.
Marcelo: Onde tu tá seu pé de cana?
Carlos: Num bar aqui. -disse meio bagunçado.
Marcelo: Tantos bares por aí, você acha que eu sou adivinho ou o que?
Carlos: Um perto do centro, eu acho.
Marcelo: Boto fé que eu sei onde fica, não sai daí, que to chegando!
Carlos: Não tem nem como eu sair daqui nesse estado.
[•••]
C A R L O S
— Ei Marcelo, eu sou um idiota você sabia? -disse andando pelo apartamento e rindo.
M A R C E L O
— Sabia, e isso não é novidade pra ninguém! -disse me puxando até o banheiro.
Ele abriu o chuveiro e me jogou na água fria, a água bateu no meu corpo e esfriou o mesmo que estava quente. Depois cai na minha cama morto de cansado e ainda sobre efeito do álcool.
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Uma Rota Para Felicidade
RomanceNem tudo é um mar de rosas, ainda mais quando você é largada no altar esperando um filho. Tainá foi criada em uma família de prestígio, seu pai apresentou o filho de seu amigo na intenção de haver um casamento e as famílias se unirem e juntarem os p...