Amor Que Machuca

Capítulo 11

Eu não consigo dormir, e isso está me matando, Justin está me matando ele acha que vou cair no papo ridículo dele sobre o mesmo ter câncer, ele deveria saber que não se deve nem de brincadeira fazer isso, é um ingênuo por acha que acreditei no seu papinho medíocre.
Era improvável que fosse verdade já que o mesmo não ia ao hospital mesmo alegando estár mal, então, em certa noite essa era mais uma das noites das quais eu era obrigada a velar seu sono pois ele sempre oscilava pela madrugada hora outra pedindo os costumeiros remédios, como de costume foi pega-los já que não poderia negar tal favor, no banheiro encontrei não só os remédios mais outros dos quais nunca tinha ouvido falar na vida, diretamente peguei um e escondi, horas depois estava eu com Google diante de minha mais recente descoberta o suposto remédio era uma espécie de composto químico a qual justin usava para parecer mal pálido, fraco, magro, e outras características da leucemia, inclusive também encontrei o sangue falso usado em seu nariz em todas as vezes que ele passava mal.
Não estou irritada com Justin, estou simplesmente irrada com ele fingir que vai morrer essa é boa, eu sabia que nada era real, e o simples fato de toda essa mudança repentina foi a causa do meu desalento.

- Como você está? - perguntei fugindo preocupação

- fraqueza - respondeu roucamemte

Sento na cama ao seu lado.

- Você por favor poderia dispensar os seguranças? - a pergunta o faz arquear as sobrancelhas

- Porquê?

- Não vejo necessidade de tantos, tem seis lá fora.

- Pois eu vejo a necessidade sim, não me estresse, estou com dores - meus olhos o encaram friamente parados assim como meu corpo imóvel - Você está me dando medo... - revela ele, me levanto com violência e batendo a porta escutando meu nome ser chamado, mas não ligo minha raiva me domina estou tremendo e preciso me acalmar vou enlouquecer aqui dentro, estou sufocada eu quero minha liberdade novamente mais que tudo, mesmo que ela doa mais do que eu previ a semanas.
Desci as escadas com pressa, não estávamos mas na cidade e sim em zona rural, uma fazenda a qual Justin alegava ser tranquila desde que fugi não voltarmos mais para o apartamento em Miami, mas sim para cá, uma fazenda a muito não visitada já tinhamos vindo aqui antes porém faz um certo tempo, chego a porta que tem incríveis seis seguranças me olhando, estou prestes a atravessar a porta as pressas quando sou parada por um par de braços que tentam me segurar, eu só quero ar! Preciso respirar, sair me sinto esmagada por essas paredes é de enloquecer, ouço justin gritar fazendo os funcionários tirarem atenção de mim diminuído o aperto me dando a possibilidade de desvencilhar dos braços de um deles conseguido assim, sair para fora, descalça, corro pelo belo Jardim sentindo a grama verde e úmida me espetar à uma nevoa no ar que deixa a atmosfera mágica

- O que está fazendo?

Solto suspiro em seguida inalando o oxigênio puro da natureza

- Só quero viver... - ele Não diz nada apenas me observa cheirar as rosas - Vamos nadar? - a pergunta soa desesperada engasgada

- Está muito frio para nadar e não há lagos aqui

- Não está frio não, e tem lagos aqui, tem uma trilha por ali - aponto entre as árvores já fazia muito tempo que não vinhamos aqui mas me lembrava de algumas coisas como o lago por exemplo, tomada por uma alegria sem motivos como se estivesse entorpecida o puxo pelo braço

- Vamos! - chamo o guiando para dentro da floresta com clima úmido e frio mas não me importo, eu não me importo com nada solto seu braço e o deixo me perseguir pela extensão, tudo isso parece alegre e feliz todavia, não é, estou sorrindo sendo perseguida por ele que mantém uma postura aflita a correr atrás de mim, chegamos até um lago escuro coberto por uma expessa camada de nevoa branca e fria não seria recomendável nadar nessa temperatura.
No meio do lago, trocos de árvores podres flutuam, nesse lago pode ter todo o tipo de animais crocodilos cobras etc.
Com os pés desnudos piso em um dos troncos, ouço uma voz que pede para que eu não prossiga mais faço o contrário