With illusions of someday, casting a golden light.

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Observação: Demorou mais chegou!

Primeiramente: como eu tinha dito antes, ele capítulo tem mais a visão do Gilbert, como ele se sente, quais as intenções dele, apesar de ser mais verbal ele ainda tem algumas inseguranças e nervosismo, como qualquer apaixonado, não é mesmo?

Esse capítulo marca o final dessa pequena historia, espero do fundo do coração que tenham gostado, foi um prazer escrever todas essas palavras. Ficou mais curto que eu esperava, mas achei que foi desse jeito que me agradou, eu mudei e mudei mil vezes esse final e esse eu achei que não fugiu da proposta e trouxe tudo que eu queria.

Escrevei mais coisas? Claro! Com toda certeza! E seria maravilhoso que vocês continuassem acompanhando minhas outras historias, essa ultima (ainda tenho esperanças de renovação) de AWAE me inspirou MUITO! Então com toda certeza vou escrever mais sobre nossa doce Anne, uma menina mulher com a cabeça a frente do seu tempo.

Boa leitura.

Palavras: 4.314 Palavras.

O quarto de Gilbert Blythe nunca estivera tão bagunçado antes. Os livros antigos de seu pai estavam espalhados, no chão e na cama, caixas com cartas e poemas antigos de sua mãe não ocupavam mais a ultima prateleira do armário de madeira, como se um furacão tivesse passado pelo quarto do jovem e deixado tudo de pernas pro ar.

"Onde está..." Gilbert murmurava, se equilibrando na cadeira e enfiando a mão entre o álbum de fotos antigo da família e os livros de medicina "Onde eu coloquei..."

"Gilbert..." Chamou Mary, segurando o cesto de roupas sujas, mas parando logo na entrada "Gilbert Blythe, que furacão aconteceu no seu quarto, por Deus!" Ela largou o cesto e começou a recolher alguns livros.

"Eu... Mary, você não mexeu no meu armário, certo?" Gilbert perguntou, já um pouco frustrado.

"Não, o que você perdeu?"

"Um saco pequeno, preto com as inicias da minha mãe..." Gilbert suspirou "Eu tenho certeza que o coloquei aqui e agora não posso encontrar."

"E o que tem dentro do saco?" Mary perguntou, mexendo em algumas gavetas para ajudá-lo.

"O..." Gilbert parou por um segundo "Um anel." Ele disse indiferente, como se fosse qualquer anel, qualquer semi jóia, sem valor, sem historia, sem propósito.

Era sua tentativa falha de fugir de Mary e seu olhar. Aquele olhar doce e gentil que ela dava toda vez que ele falava algo relacionando a Anne. Sim, sua doce e adorável Anne, que agora ele esbanjava um sorriso ao pensar nela e com toda certeza se Mary o olhasse de relance poderia saber o que aquele anel significava.

Gilbert não podia parar de pensar naquele anel na mão de Anne.

A mão fina e delicada, pálida mesmo depois de uma semana de caminhada ao sol, como a areia branca de uma praia de sal. A mão feita para que ele segurasse e beijasse, a mão para o anel que ele procurava. Uma jóia, que seu pai um dia presenteou sua mãe, quando lhe fez juras e prometeu amor eterno. Até quando a morte separasse seus corpos, mas nunca suas almas. Foi assim que ele uma vez disse que propôs.

Propor. Casamento. Gilbert não conseguia parar de pensar nisso. Ele estava suando, seu sorrindo sumindo, ele estava nervoso.

"Encontrei." Mary disse, puxando um saco pequeno que estava perto de um livro jogado "Você deve ter jogado para longe quando puxou todos os livros dessa estante, jovenzinho." Ela balançou o pequeno saco no ar.

"Você é um anjo, Mary." Gilbert disse, se inclinando para pegar o objeto, mas Mary o puxou rapidamente, escondendo. Era o momento que ela o questionaria e ele não poderia negar.

Golden Light • {shirbert}Onde histórias criam vida. Descubra agora