Capítulo 9

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Bom dia!!

Segue mais um cap do mozão. Amanhã será outro cap dele. Bjs e até mais.


Depois do jantar sentamos na sala para conversarmos um pouco. Ana respondia tudo no automático. Dava para perceber sua cara de insatisfação e de tristeza. Ela escutava tudo que meus pais falavam sem questionar nada. Ela não sorria, não esboçava nada que pudesse tirar um pouco da tristeza em seu olhar.

Fomos dormir. Mais uma vez me vi sozinho em nosso quarto. Antes dela começar à trancar à porta do quarto que ela está, eu ainda ia em seu quarto e tentava me aproximar dela. Eu sinto falta da mesma. E não sexo, é o amor que fazíamos, que sentíamos um pelo outro. Eu sempre acordava na madrugada procurando por ela. Sempre foi assim e quando ela decidiu não dormir comigo mais eu passei à sofrer de uma insônia anormal. Já me peguei várias vezes dormindo na porta do quarto dela, esperando que à mesma saísse e me visse. Visse que eu à quero mais que tudo, e que não importa à situação que me metir. O que importa que eu à amo mais que tudo na vida.

Hoje era domingo. Levantei, à porta do quarto dela estava fechada. Deve aí está dormindo ou evitando me ver como sempre. Suspiro louco que isso acabe logo. Desço e encontro meus pais à mesa.

- Sabah Alkhayr! Dou bom dia para meus pais, dando um beijo em cada um.

- Sabah Alkhayr! Eles me respondem. Me sento.

- Sua esposa já foi para casa da mãe dela? Mamãe questiona e eu franzo à testa.

- Não mãe, ela ainda está dormindo. Falo e meus pais me olham.

- Ela estava dormindo com você? Porque no quarto que ela foi dormir, ela não está. Suspiro. Não acredito que ela foi para casa da mãe dela. Droga. Me levanto. Porque vocês não dormem juntos? Olho para minha mãe que está aguardando uma resposta assim como meu pai.

- Estava cansado demais ontem, então achei melhor ocupar outro quarto. Falo uma mentira, e não é estranho, já que na nossa cultura os homens costumam se isolar em outro quarto para descansar ou algo assim. Porém no meu caso, eu estava sendo obrigado à ficar afastado dela.

- Espero que isso não seja sempre. Assim nunca teremos netos. Meu pai fala e eu pego o telefone de casa. Ligo para o celular dela e nada, resolvo ligar para Sawyer. Ele atende.

- Minha esposa está na casa da mãe dela? Indaguei. Se tiver eu vou buscá-la.

- Não Sr. Ela resolveu correu um pouco e agora está aqui sentada no pier olhando para o mar. Suspiro aliviado.

- Tudo bem. Se ela quiser ir à outro lugar eu quero ser avisado. Digo e desligo.

- Então? Mamãe pede olhando para mim.

- Ela resolveu correr e daqui à pouco estará aqui. Falo me sentando.

- Correr? Papai questiona

- Sim pai. Aqui às mulheres e homens fazem caminhadas, correm, fazem exercícios para o corpo e Ana não é diferente.

- Eu não sei como você pode permitir que ela faça coisas do mundo dela, sendo que ela deveria se atentar às coisas do nosso país, da nossa tradição.

- Mãe, assim como ela me aceita do jeito que eu sou, eu também tenho que fazê-lo. Eu me casei sabendo todo os costumes dela.

- Diferente dela, que não sabe nada dos nossos costumes. E vejo que à culpa é sua de não ter exigido isso dela. Papai fala e eu não estou nem aí para isso. Eu quero é consertar a merda que eu fiz no meu casamento.

Consequências De Um ErroOnde histórias criam vida. Descubra agora